Policiais federais do Acre aderem a mais uma paralisação nacional

Data: 31/10/13

Paralisação PF no Acre (Foto: Rayssa Natani/G1)Policiais pedem reestruturação da carreira (Foto: Rayssa Natani/G1)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pela terceira vez este ano, agentes, escrivães e papiloscopistas  da Polícia Federal paralisaram suas atividades nesta quinta-feira (31) no Acre. Somente os serviços essenciais e de emergência, como plantões e ordens de emissão, estão sendo prestados à população. Eles aderiram ao movimento nacional e continuam lutando pela reestruturação da carreira.

Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Acre (Sinpofac), Franklin Albuquerque, os policiais federais de pelo menos 23 estados no país, além do Distrito Federal, não estão trabalhando. "Cerca de 60% deles hoje no Brasil estão parados. Claro, conservando os serviços essenciais e de emergência, porque a população ela não pode ser prejudicada", garante.

Ele comenta que a pauta de reivindicação principal continua sendo a mesma e refere a atualização da portaria que rege a profissão, ainda de 1989, incluindo nela o reconhecimento do Polícial Federal como um profissional de nível superior e redefinindo as atribuições da profissão.  "Há quase 4 anos nós lutamos com o Governo Federal pela reestruturação da carreira, coisa que ele vem se recusando a fazer", afirma.

Os Policiais Federais também manifestam apoio a Proposta de Emenda Constitucional (Pec) 51, a chamada "Pec da paz", que tramita no Senado Federal. "Essa proposta traz para o modelo de polícia brasileiro um modelo moderno, com sua eficácia comprovada nos principais países do mundo. Já que o Governo Federal, através do executivo, se recusa a nos apresentar um plano de cargos e carreira, nós vamos apoiar fortemente a Pec  51", explica Albuquerque.

Devido a falta de avanço nas negociações, ainda na tarde desta quinta-feira (31) a categoria se reúne em uma assembleia para a deliberação de uma possível greve geral.

 

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