Em RR, policiais federais aderem à paralisação nacional de um dia

Data: 31/10/13

Policiais estão concentradas em frente a sede da PF/RR (Foto: Vanessa Lima/G1 RR)Policiais estão concentradas em frente à sede da PF/RR (Foto: Vanessa Lima/G1 RR)

Agentes, papiloscopistas e escrivães da Superintendencia Regional da Polícia Federal (PF) em Roraima aderiram à paralisação nacional que ocorre nesta quinta-feira (31). Apenas 30% do efetivo está trabalhando. A mobilização é intitulada como o 'Dia das Bruxas da Polícia Federal'. A concentração acontece em frente à sede da instituição, no bairro Calungá, zona sul de Boa Vista.

O diretor-presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal de Roraima (Sindpoferr), Luiz Roberto Paredes Barroso, informou que a categoia busca 'maior respeito' por parte do governo federal com os profissionais dos três cargos.

Em nota divulgada pela Federação Nacional dos Policiais Federais, consta que o atual governo tem repassado as competências da instituição para o Exército e Força Nacional, e promovendo o sucateamento institucional do órgão através do corte de investimentos.

Apenas 30% do efetivo está trabalhando (Foto: Vanessa Lima/G1 RR)Apenas 30% do efetivo está trabalhando
(Foto: Vanessa Lima/G1 RR)

"A nossa reivindicação maior é o respeito do governo federal perante os agentes, escrivães e papiloscopistas federais. Buscamos ainda a nossa reestruturação salarial e que reconheçam as nossas atribuições perante a sociedade brasileira", informa.

Em Roraima, a categoria reivindica também o aumento do efetivo. Barroso disse que o problema tem refletido na atuação da PF nas fronteiras do país com a Venezuela e Guiana, nos municípios de Pacaraima e Bonfim, respectivamente.

"As fronteiras estão abandonadas na área do serviço operacional. Apenas o atendimento aos estrangeiros e brasileiros que entram e saem do país está acontecendo. Exporadicamente que existe atuação operacional", destaca.

Segundo Barroso, o efetivo não é nem o mínimo necessário para atendimento nas unidades da PF nas fronteiras. "Tinha que ter ao menos quatro policiais para atendimento aos estrangeiros. E, atualmente, só tem três em Bonfim e em Pacaraima há dias que tem apenas um ou dois. A administração não aumenta o efetivo porque não quer", critica.

A falta de atuação preventiva a crimes também é outro ponto criticado pelo sindicato. Os policiais reivindicam condições de trabalho adequadas para a atuação no sentido de impedir que o crime aconteça, e não somente após.

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