DF: Justiça condena 4 réus por morte de policial federal em cemitério
Data: 11/11/13
Quatro homens acusados de assassinar o policial federal Wilton Tapajós Macedo, em julho de 2012, foram condenados nesta sexta-feira, em Brasília, a penas que variam de um a mais de 21 anos de prisão.
Pelo crime de roubo seguido de morte (latrocínio), B. M. T., J. S.S. e D. R. J. M. tiveram pena de 21 anos e 6 meses. De acordo com a sentença da Justiça, o "crime teve consequências gravíssimas, uma vez que a vítima, agente da polícia federal (...) teve sua vida ceifada". Os condenados não terão o direito de apelar da sentença em liberdade. G. G. O. M., foi condenado a um ano de reclusão pelo crime de receptação. Os homens não tiveram a identidade revelada.
Policial Federal foi assassinado em cemitério
No dia 17 de julho de 2012, Wilton estava visitando o túmulo dos pais no cemitério Campo da Boa Esperança, em Brasília, quando foi abordado por assaltantes e levou dois tiros na cabeça. Ele morreu no local.
O carro do agente da PF foi levado pelos assaltantes e encontrado na mesma semana próximo à Barreiras, na Bahia. Ele foi clonado pela quadrilha, que segundo as investigações, era especializada na venda de carros roubados. A arma usada para matar Tapajós também foi apreendida e periciada pela polícia.
O policial, que trabalhava no núcleo de inteligência da PF e atuou na operação Monte Carlo, que resultou na prisão do bicheiro Carlinhos Cachoeira, havia registrado, pouco antes de morrer, uma queixa de ameaça à corregedoria da PF.