PF investiga funcionário por ajuda a Pizzolato

Data: 25/11/13

 

A Polícia Federal investiga um funcionário suspeito de ter fraudado um registro de saída de Henrique Pizzolato do Brasil. O órgão vasculhou todas as listas de passageiros que embarcaram para o exterior no dia 20 de novembro no Aeroporto de Guarulhos. Em nenhuma delas consta o nome de Henrique Pizzolato. Também verificou as imagens das câmeras de segurança, e nem sinal do mensaleiro condenado a 12 anos e sete meses de prisão.



A varredura aconteceu depois que um documento que se trata do registro de saída do país de Henrique Pizzolato, grafado com dois “o” no final, foi publicado na internet. Ele foi colocado no sistema de imigração da Polícia Federal 14h38 do dia 20 de novembro, com destino à Itália.

 

 

 

 

Para a Polícia Federal trata-se de uma fraude. O nome de Pizzolato foi inserido no sistema por um funcionário já identificado, mas que ainda não teve o nome revelado nem os motivos que o teriam levado a confundir as autoridades. Um inquérito foi aberto e os responsáveis podem pegar até 12 anos de prisão pela fraude.



O presidente do Sindicato dos Policiais Federais disse que às vésperas do dia 20 de novembro, o sistema de registro de passageiros de Guarulhos só estava funcionando manualmente. E não descarta a possibilidade de que Pizzolato tenha fugido em outra data.



A Policia Federal assegura que Pizzolato não saiu do país pelo Aeroporto de Guarulhos, até porque os dois passaportes dele – o brasileiro e o italiano – estavam apreendidos.



O Supremo Tribunal Federal, a quem caberia determinar a vigilância, apenas comunicou que os réus estavam proibidos de sair do Brasil, o que para a polícia é insuficiente. Para a Polícia Federal, o monitoramento sem determinação expressa da Justiça seria abuso de autoridade.



Até agora, o que se sabe é que Pizzolato entrou na Itália por fronteira terrestre. A polícia italiana diz que não sabe onde está o fugitivo.

 

 

 

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