Servidores federais fazem em Dourados manifestação por adicional de fronteira

Data: 28/11/13

 

Para que seja pago adicional de fronteira, cerca de 40 servidores da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Receita Federal, protestam na manhã desta quarta-feira (27) na BR-163, no quilômetro 267, em Dourados, a 233 quilômetros de Campo Grande.

 

De acordo com um representante do SINPRF (Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais), Paulo Molina, hoje o servidor não recebe nenhum incentivo por trabalhar em região de fronteira, o que acaba fazendo o policial pedir remoção para a cidade de origem ou para os grandes centros.

 

Segundo Paulo, o governo federal gasta muito treinando um servidor para combater crime específico da fronteira, como por exemplo, tráfico de drogas, de armas e munições, no entanto, o funcionário não permanece.

 

“O salário é o mesmo de outras cidades, com o incentivo a intenção é que o servidor tenha uma vantagem para se estabelecer aqui”, diz, acrescentando que nem sempre um policial é posto no lugar daquele que foi transferido.

 

Uma das principais ações estruturantes que aguarda a regulamentação é chamada indenização de fronteira, prevista no plano estratégico, a indenização foi criada pela lei nº 12.855 em setembro deste ano, porém não foi regulamentada. Conforme Paulo, o valor de incentivo seria de R$ 91 por 8h trabalhada. “A intenção é fazer que o servidor que foi treinado permaneça na região de fronteira”, destaca.

 

Segundo ele, hoje são 59 postos da PRF, 18 unidades da Polícia Federal e 31 da Receita Federal para fiscalizar 16.800 quilômetros na faixa de fronteira. “Esse número não é suficiente”, afirma. Os servidores intensificaram as ações e como forma de protesto estão entregando folhetos com informações sobre a nova lei para a população. O protesto começou às 8h e vai até o meio dia.

 


 

OUTRAS NOTÍCIAS

Levantamento alerta para direitos do servidor público estudante

1ª Turma mantém júri do caso Villela

Agente da PF ganha direito de remoção após ser vítima de assédio

Texto da reforma da Previdência é aprovado na CCJ