Policiais Federais protestam no Acre e não descartam greve geral

Data: 04/12/13

Políciais Federais Acre (Foto: Rayssa Natani/ G1)

 

Sem acordo com o governo, Policiais Federais do Acre aderiram a mais uma paralisação nacional de 24 horas e não descartam a possibilidade de deflagrar greve geral por reestruturação dos cargos, entre outras reivindicações. Escrivães, papiloscopistas e agentes cruzaram os braços nesta quarta-feira (4) e protestaram em frente à nova sede da PF.

"Estamos reiterando nosso movimento, por conta da intransigência do Governo Federal em abrir as negociações. Por diversas vezes, apresentaram uma mesma proposta que a categoria já recusou e estão nos empurrando para uma greve, possivelmente por tempo indeterminado. Não é o que nós queremos, mas parece ser este o único caminho", afirmou o vice-presidente do sindicato dos Policiais Federais do Acre Francisco Persanha.

 

A manifestação se deu de forma pacífica. A categoria pede maior valorização da profissão. O pleito inclui plano de carreira e uma nova portaria que substitua a criada em 89, considerada defasada pelos policiais.  "Nós temos atribuições complexas e a portaria que nos rege tem atribuições diminutas que o governo insiste em atrelar às negociações", destaca Persanha.


Os policiais pedem também pela regulamentação da lei de indenização de fronteira, nº 12.855, aprovada em setembro deste ano. "É direito não só nosso, mas da Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal e todos os órgãos estatais que estão abrangidos pela lei com essa indenização para fixar o efetivo na fronteira. Um dos pontos que também vêm sendo desrespeitados".

Apenas 30% dos serviços essenciais são prestados à população, como flagrantes, atendimentos de registros de arma e retirada de passaportes. "A gente não quer prejudicar em nada a população, porém, se futuramente esta for prejudicada, vai ser por absoluta intransigência do Governo Federal", finaliza.

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