Cai o número de pessoas indiciadas pela PF nos últimos 6 anos
Data: 04/12/13
O número de pessoas indiciadas pela Polícia Federal vem caindo nos últimos seis anos. Levantamento feito pela Fenapef (Federação Nacional do Policiais Federais) junto aos dados do Sistema Nacional de Informações Criminais da instituição mostra que desde 2007, a PF consegue chegar cada vez menos aos responsáveis por crimes.
Os dados analisados foram incluídos no sistema da Polícia Federal até a última quinta-feira (28). Neles, é possível constatar que em nove tipos de crimes houve redução no número de indiciamentos.
É através dos indiciamentos que a PF mede a sua produtividade e a eficiência dos policiais. A Fenapef não fez um levantamento sobre o número de inquéritos abertos. A PF não se pronunciou até a publicação desta matéria sobre o assunto.
O número de indiciados por crime organizado, por exemplo, caiu de 4.941, em 2007 para 759 em 2013. O mesmo acontece com os crimes envolvendo lavagem de dinheiro. Os indiciamentos passaram de 1.085 em 2007 para 123 em 2013.
Já o peculato, o crime de apropriação ou desvio de recursos por servidor público também sofreu queda. Em 2007 houve 1.085 indiciamentos. Em 2013, são 185 indiciados.
Os dados apresentados pela Folha estão sendo distribuídos nesta manhã (4) em todos os estados do país.
Policiais federais realizam um novo movimento em que pedem melhores condições de trabalho e de salário. As reinvidicações já duram mais de um ano.
Delegados e agentes ouvidos pela Folha contam que a queda do número de indiciamentos acontece pelo sucateamento por que passa a Polícia Federal. Além disso, há a evasão de policiais que se aposentam ou deixam a polícia. Quem fica estaria assoberbado por inquéritos que não conseguem concluir.
Outro motivo, de acordo com policiais, seria a crise gerada na Polícia Federal a partir da greve ocorrida em 2012. O fim do movimento gerou um racha entre agentes e delegados. Os policiais e peritos entendem que foram abandonados pelos delegados em suas manifestações e hoje afirmam que só cumprem com as suas funções.
Os dados analisados foram incluídos no sistema da Polícia Federal até a última quinta-feira (28). Neles, é possível constatar que em nove tipos de crimes houve redução no número de indiciamentos.
É através dos indiciamentos que a PF mede a sua produtividade e a eficiência dos policiais. A Fenapef não fez um levantamento sobre o número de inquéritos abertos. A PF não se pronunciou até a publicação desta matéria sobre o assunto.
O número de indiciados por crime organizado, por exemplo, caiu de 4.941, em 2007 para 759 em 2013. O mesmo acontece com os crimes envolvendo lavagem de dinheiro. Os indiciamentos passaram de 1.085 em 2007 para 123 em 2013.
Já o peculato, o crime de apropriação ou desvio de recursos por servidor público também sofreu queda. Em 2007 houve 1.085 indiciamentos. Em 2013, são 185 indiciados.
Os dados apresentados pela Folha estão sendo distribuídos nesta manhã (4) em todos os estados do país.
Policiais federais realizam um novo movimento em que pedem melhores condições de trabalho e de salário. As reinvidicações já duram mais de um ano.
Delegados e agentes ouvidos pela Folha contam que a queda do número de indiciamentos acontece pelo sucateamento por que passa a Polícia Federal. Além disso, há a evasão de policiais que se aposentam ou deixam a polícia. Quem fica estaria assoberbado por inquéritos que não conseguem concluir.
Outro motivo, de acordo com policiais, seria a crise gerada na Polícia Federal a partir da greve ocorrida em 2012. O fim do movimento gerou um racha entre agentes e delegados. Os policiais e peritos entendem que foram abandonados pelos delegados em suas manifestações e hoje afirmam que só cumprem com as suas funções.