No Piauí, Polícia Federal paralisa serviços e não descarta uma greve

Data: 04/12/13

Os servidores da Polícia Federal do Piauí realizam panfletagem nesta quarta-feira (4) em vários pontos de Teresina. A ação acompanha o movimento nacional da categoria, que reclama de condições desgastantes de trabalho e falta de valorização. O presidente do sindicato da categoria no estado Luiz Alberto, viaja para Brasília para participar da ação nacional e não descarta a possibilidade de greve.

No Piauí, o movimento se limitou a distribuição de panfletos sobre as atuais condições de trabalho dos servidores da Polícia Federal. Redução do orçamento, desvalorização do servidor e condições ruins de trabalho são as principais reclamações. A alegação é que muitos serviços estão sendo prejudicados, e muitas atribuições da PF atualmente são terceirizadas.

O presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal do Piauí (SSDPF/PI) , Luiz Alberto, ressaltou a situação atual. “Hoje ocorre uma privatização da Polícia Federal, principalmente nos aeroportos, com serviços burocráticos terceirizados. Além disso, lutamos contra o assédio moral", disse.

Entre a categoria, há a suspeita de que o quadro de sucateamento existe como uma forma de limitar a ação da Polícia que pode existir por parte de alguns membros do governo. “Pensamos que o orçamento limitado pode ser uma retaliação. A quem interessa a falta de estrutura da polícia federal para não trabalhar com eficiência contra os crimes contra a união?”, questionou.

Luiz Alberto viaja nesta tarde para Brasília, onde participará do Movimento Nacional. Nesta quinta-feira (5), haverá uma audiência na Câmara dos Deputados e, logo mais, será discutida a possibilidade de greve. “A possibilidade é grande. Se não houver greve, com certeza faremos mais paralisações”, afirmou.

OUTRAS NOTÍCIAS

Levantamento alerta para direitos do servidor público estudante

1ª Turma mantém júri do caso Villela

Agente da PF ganha direito de remoção após ser vítima de assédio

Texto da reforma da Previdência é aprovado na CCJ