Servidores protestam contra

Data: 07/12/13

 

Segundo a Polícia Federal (PF), o número de operações nos últimos sete anos subiu 20%, entre janeiro de 2007 e novembro deste ano – saltando de 188 para 224 – e o de prisões caiu 55%, de 2.876 para 1.268. Para o Sindicato dos Policiais Federais (Sinpef-MG), os números não representam a realidade. Segundo levantamento da categoria, os indiciamentos por corrupção caíram 84% e os de crimes contra o sistema financeiro, 86%.
 

“Há duas possibilidades. Ou os corruptos viraram santos ou estão cometendo crimes e não tem ninguém investigando. As ações cresceram porque agora pegamos qualquer caso para investigar para fazer volume, mesmo que ele não resulte em nada concreto”, disse.

 

Segundo o policial, as quedas estão ligadas ainda à falta de valorização dos profissionais. Segundo Porto, nos últimos anos, muitos dos seus colegas optaram por deixar a corporação e ingressar em outros órgãos.

 

“Você precisa de pelo menos três anos para ser bom no setor de inteligência, mas, quando completa este período, é trocado de cargo. A direção diz que é para oxigenar a PF, mas é para enfraquecer o trabalho de apuração”, afirma.

 

Paralisação. Insatisfeitos com a condução da Polícia Federal, os policiais federais de Minas e todo o Brasil prometem fazer um dia de paralisação por mês até a Copa do Mundo, em junho de 2014, assim como aconteceu anteontem. Eles não descartam fazer uma greve durante o Mundial, o que causaria um caos nos aeroportos.

 

“Nossas carreiras estão congeladas. Precisamos de uma sinalização do governo que teremos mais autonomia e investimentos na corporação.”

 

 

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