A Diretoria da Fenapef obteve junto ao Ministério do Planejamento informações que são revoltantes para milhares de policiais por todo o Brasil: houve a confirmação hoje de que os dirigentes sindicais representantes dos servidores do DNIT assinaram um índice médio de 21% de recomposição salarial.

E mais, representantes sindicais dos peritos agrários do Incra também finalizaram suas negociações com o Governo Federal, e a recomposição inflacionária para esses servidores federais vai variar entre 15,8 e 34%.

E não termina aí. Nesse mesmo contato com o Ministério do Planejamento, foi reiterado que a intransigência continua, e a proposta de 15,8% continua sendo ofertada aos policiais federais dos cargos de agente, escrivão e papiloscopista, que já amargam praticamente cinco anos sem nenhuma recomposição inflacionária, num índice que é estimado em 40 a 45% de depreciação monetária dos seus subsídios.

A agenda política continua incessante em Brasília, para que ocorra a conscientização dos representantes do Governo Federal. Porém, é impossível vencer o radicalismo, e infelizmente é essa a mensagem que se recebe do Governo Dilma, enquanto mais de 100 agentes federais abandonam anualmente uma carreira que se tornou tão querida pelo povo brasileiro.

O custo social de cada policial federal é enorme, pois numa simples investigação, milhões de reais podem ser recuperados, toneladas de drogas podem ser apreendidas, e um dia o povo brasileiro vai perceber que cada corrupto preso significa vidas que são salvas, dos humildes que morrem em filas de hospitais alvos de corrupção, aos inocentes que tombam vítimas do crime organizado que é fomentado pelo tráfico de drogas.

DIRETORIA DA FENAPEF