Greves de policiais deixam Argentina sem segurança pública

Data: 12/12/13

 

Os protestos e greves de policiais na Argentina aconteceram ontem em 15 das 24 províncias do país. Pela reivindicação de aumento salarial, os policiais saíram às ruas para se manifestar e deixaram diversas cidades sem segurança pública. Como consequência, comércios foram saqueados e houve brigas e assassinatos. No total, 17 províncias já enfrentaram a paralisação das polícias desde que os protestos começaram, na quarta-feira da semana passada, em Córdoba. No fim de semana, foi a vez de Rio Negro enfrentar o problema. Nessas duas províncias, a paralisação já foi encerrada.

 

Depois, os protestos estenderam-se a Buenos Aires, Catamarca, Chaco, Chubut, Corrientes, Entre Rios, Jujuy, La Pampa, La Rioja, Mendoza, Neuquén, Santa Fé, San Luís, Terra do Fogo e Tucumán. Dez pessoas morreram na semana passada em consequência do movimento. Em Salta, capital da província do mesmo nome, não houve protesto policial, mas aconteceram saques. Até o início da manhã de ontem, 130 pessoas tinham sido presas.

No início da tarde, oito governadores já haviam concedidos reajustes salariais para os policiais retornarem ao trabalho. Em Tucumán, onde três pessoas faleceram durante a onda de saques na madrugada, o governador José Alperovich afirmou que o povo não “merece isso”. Ele chegou a pediu “por favor” para que os agentes voltem logo ao trabalho.

Na segunda-feira, a Presidência argentina declarou que “há um complô desestabilizador” e que algumas forças políticas estariam por trás das convocações de saques pelas redes sociais. O ministro da Justiça, Julio Alak, chegou a dizer que os saques eram organizados.

Número

17 províncias já foram alvo das paralisações.

 

 

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