A batalha virou guerra entre delegados, agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal

Data: 07/02/14

 

A revolta de agentes, escrivães e papiloscopistas contra os delegados da Polícia Federal (PF) - antes considerada como a "intocável -, virou uma batalha sem precedentes. Uma verdadeira “guerra” em todo o País. A revolta provou que não era apenas uma “invenção” da reportagem do Portal de Notícias 24 Horas News, quando divulgou no ano passado uma matéria exclusiva. A suposta “invenção”, foi um comentário debochado de um delegado da PF na época sobre o assunto. Hoje a revolta dos “contrários” aos delegados é tão grande, que veio à tona também a pressão que os delegados fazem no Congresso Nacional, onde uma das “vítimas” seria o próprio senador Pedro Taques de Mato Grosso. Pressões que acabaram tirando a segurança do senador das mãos da PF e colocando na responsabilidade das Forças Armadas.


Para os policiais que lutam pela reestruturação da PF: agentes, escrivães e papiloscopistas, o Congresso Nacional virou um “reduto” de delegados lobistas. E não são poucos, são muitos. Delegados que pouco ou quase nada trabalham, pois não saem de suas salas e dos corredores e dos gabinetes do Congresso, onde os delegados correm atrás de deputados e senadores em busca de apoio, afirmam agentes, escrivães e papiloscopistas da PF.

 
Em Mato Grosso revolta dos agentes, escrivães e papiloscopistas, também é muito grande. Revolta que vem sendo acompanhada com exclusividade pela reportagem. “Delegado não entende nada de investigação e também não se interessa em aprender e, principalmente delegado não vai à frente de uma operação no momento de prende um bandido de alta periculosidade”, desabafa Erlon Brandão, presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Mato Grosso.

 

 

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