Os sindicatos dos policiais federais de todo o país vão realizar mais três paralisações de 24 horas até o fim do mês.
 
Os agentes, que já tinham anunciado uma greve de um dia na próxima terça-feira,  prometem cruzar os braços também nos próximos dias 25 e 26 de fevereiro. A categoria quer a restruturação da carreira por meio da aprovação de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição).
 
Os protestos no fim do mês devem seguir o modelo da paralisação nacional marcada para terça-feira: a ideia é que cerca de 70% dos agentes  interrompam as atividades.
 
Com isso,  serviços como investigação policial e até mesmo a emissão de passaporte não serão interrompidos, .
 
“A ideia é mostrar o sucateamento da profissão, os baixos salários e a necessidade do reconhecimento da função dos agentes”, disse Alexandre de Santana Sally, presidente do  Sindipolf -SP (Sindicato dos Agentes da Polícia Federal de São Paulo).
 
Nesta sexta, policiais federais  em todo o país não interromperam as atividades, mas realizaram um ato chamado de “algemaço” – algemas foram penduradas em um varal nos portões das unidades.
 
Em São Paulo, o protesto ocorreu em frente à Superintendência da PF, na Lapa, Zona Oeste. No ato,  os agentes acusaram o governo federal de ter  motivações políticas para “precarizar e sucatear” a Polícia Federal. “ Parece que querem nos desaparelhar, nos sucatear.”