Na BA: PF adere paralisação nacional e protesta no aeroporto de Salvador

Data: 11/02/14

 

 
 

Policiais federais de Vitória da Conquista param atividades nesta terça-feira (Foto: Anderson Oliveira/Blog do Anderson)
Policiais federais param atividades em Conquista

(Foto: Anderson Oliveira/Blog do Anderson)

 

Em adesão à paralisação nacional dos agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal (PF), que ocorre nesta terça-feira (11), os agentes do órgão na Bahia iniciaram uma série de protestos no estado reivindicando melhorias salariais e aumento justo de proventos entre todas as carreiras que atendem a instituição.

 

De acordo com o vice-presidente do Sindicato de Policiais Federais do Estado da Bahia (Sindipol), José Mário, as mobilizações estão centradas no Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, e nas quatro delegacias da instituição no interior do Estado (Ilhéus, Porto Seguro, Juazeiro e Vitória da Conquista).

 

No aeroporto de Salvador, por exemplo, desde as 10h desta terça-feira, cerca de 60 profissionais da PF realizam um manifestação pacífica com faixas e cartazes. "O protesto não irá afetar o embarque e desembarque de passageiros. Não viemos aqui para atrapalhar a sociedade, mas expor os nossos problemas, que são muitos", garantiu José Mario.

 

Conforme o vice-presidente do Sindipol, 70% dos profissionais da PF na Bahia aderiram a paralisação e reclamam de duas questões: a má oferta de infraestutura de pessoal e de material.

 

Dentre os problemas apontados, José Mário diz que agentes, escrivães e papiloscopistas não recebem aumento há mais de sete anos. Sobre as dificuldades com infraestrutura, ele diz que a Bahia possui a maior costa de litoral do país e não possui uma embarcação blindada.

 

Após a manisfestação no aeroporto de Salvador, prevista para ocorrer até as 13h, a categoria pretende se reunir em assembleia na sede da Polícia Federal, no bairro do Comércio, para decidir os rumos do movimento.

 

Segundo a PF na Bahia, por meio da assessoria de comunicação, o efetivo mínimo de profissionais que deve ser matindo durante as paralisações, que é de 30% do total de servidores, cobre normalmente as expedições de passaporte e os plantões policiais e de imigração. As investigações é que acabam sendo afetadas pelo movimento, segundo o órgão.

 

OUTRAS NOTÍCIAS

Levantamento alerta para direitos do servidor público estudante

1ª Turma mantém júri do caso Villela

Agente da PF ganha direito de remoção após ser vítima de assédio

Texto da reforma da Previdência é aprovado na CCJ