Agentes da Polícia Federal do Rio fizeram nesta terça-feira (11) uma distribuição de panfletos nos dois aeroportos da cidade, Antônio Carlos Jobim e Santos Dumont. Apesar de uma paralisação de funcionários que atuam em funções internas, nenhum serviço de atendimento ao público, como a emissão de passaporte e o processo de migração, foi interrompido, segundo a categoria. A ação é para chamar a atenção da sociedade para as reivindicações do grupo.

 

 

Segundo o presidente em exercício do Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro (SSDPF/RJ), André Luís Vaz de Mello, os agentes pedem há pelos menos dois anos a restruturação da classe, melhores condições de trabalho e recomposição salarial - que segundo ele está parada há sete anos.

 

“O objetivo é imocodar a sociedade o menos possível. Apenas os serviços internos foram interrompidos por 24 horas”, afirmou Mello.

 

Segundo André Luís Vaz de Mello, a segurança pública dos grandes eventos é uma questão delicada. “Com o efetivo que nós temos hoje, a segurança pública está entregue. Não tem como reprimir ações de risco nos aeroportos, por exemplo. O governo está enrolando a gente. Eles ficam empurando e dizen que não tem como atender aos pedidos, passam de um para o outro. Eles estão cozinhando a gente em fogo brando ”, disse Mello.

 

O presidente em exercício do SSDPF/RJ contou que o grupo iria parar durante a Copa das Confederações, realizada em 2013, mas o governo fez promessas e mais uma vez não cumpriu. Segundo, André Luís Vaz de Mello, se até abril nada ficar resolvido, a Polícia Federal vai parar durante a Copa do Mundo.

 

A assessoria da Polícia Federal do Rio de Janeiro foi procurada pelo G1 e informou que não iria se pronunciar sobre a paralisação.