Os policiais federais fazem hoje (11) uma paralisação nacional para cobrar do governo uma reestruturação de carreira da categoria.
De acordo com Alexandre Sally, presidente do Sindolf (sindicato dos policiais federais), a greve de 24 horas não deve prejudicar diretamente a população. Segundo ele, serviços como a emissão de passaportes, por exemplo, estão normalizados.
"Deixamos apenas 50% do efetivo trabalhando. Reduzimos, principalmente, o trabalho nas investigações", afirma. Amanhã (12), o serviço estará normalizado, mas já estão agendadas novas paralisações para os dias 25 e 26 de fevereiro.
Como hoje é comemorado o Dia Mundial do Enfermo, o sindicato vai fazer protestos na porta das unidades da Polícia Federal. Em São Paulo, por exemplo, o presidente do sindicato diz que serão levadas macas, ambulância e cilindros de oxigênio para o protesto. "A ideia é mostrar um pedido de socorro para uma PF doente", comenta.
Procurada pela Folha, a assessoria da PF ainda não foi localizada para comentar o assunto.