Insatisfação e reestruturação da Polícia Federal são esclarecidas no Tribuna Livre desta sexta (14)

Data: 17/02/14

 

 

O sindicalista da polícia federal, Franklin Albuquerque, o processo que a PF hoje vive e a solução para tal é o que está em pauta

 

 

 

Para discutir a reestruturação da Polícia Federal e a presença da polícia em operações na fronteira o Programa Tribuna Livre desta sexta-feira, 14, recebe o presidente do sindicato da Polícia Federal do Acre, Franklin Albuquerque e o presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), Deputado Estadual, Jamyl Asfury (PEN). O programa começa a partir das 19 horas, na TV Rio Banco, canal 8, e será reprisado na noite deste sábado (15).

 

Junto ao apresentador Archibaldo Antunes e os debatedores Narciso Mendes e Osmir Lima, eles debateram a problemática que, segundo os convidados, estão rondando a categoria da PF. Para Jamyl, ele deseja poder colaborar para a construção de uma segurança melhor. “Não podemos comparar a estrutura oferecida ao policial federal dos Estados Unidos com a oferecida no Brasil. As diferenças são muitas. Temos um salário que podemos comparar aos de países de primeiro mundo. Tudo tem que ser feito para dar respeito à polícia federal no Brasil”, diz.

 

O sindicalista da polícia federal, Franklin Albuquerque, o processo que a PF hoje vive e a solução para tal é o que está em pauta. “Não é somente rejuste salarial, na verdade estamos há sete anos sem aumento salarial na categoria, mas não é isso que estamos pedindo. Estamos brigando pela reestruturação da carreira e não meramente uma discussão salarial”, afirma.

 

Sobre as paralisações realizadas pelos agentes, Franklin assegura que “as manifestações ocorridas no País e que já estão programadas para dias seguintes, são uma tentativa de sensibilizar o governo federal para ter uma lei orgânica que defina suas atribuições, pois trabalhamos atribuídos por uma portaria. E que consigamos uma carreira na PF”.

 

Segundo o presidente do sindicato, os repasses oferecidos pelo governo para a polícia federal estão caindo, o que diminui o combate ao crime organizado. Esse tratamento negativo diferenciado a gente vem sentindo anualmente, de acordo com ele.

 

“A falta de experiência na área de gestão e policial nos faz perceber essa certa decadência, as autoridades precisam de maior maturidade para que não cometam os erros que podemos observar. A PF tem uma dignidade muito grande. Trabalhamos duramente contra isso, e temos que ter uma polícia experiente e por isso brigamos pela carreira”, afirma Jamyl.

 

 

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