Paralisação por adicional

Data: 19/02/14

 

Os policiais federais e rodoviários federais e os analistas tributários da Receita Federal vão parar as atividades na próxima quarta-feira para pressionar o governo a regulamentar a Lei  nº 12.855/2013, que cria o chamado adicional de fronteira, uma indenização de R$ 91 por dia de trabalho para profissionais que atuam em delegacias e postos de regiões consideradas primordiais. Já sancionado pela Presidência, o texto está parado no Ministério do Planejamento à espera da redação de um decreto que estipule quais cidades serão incluídas no rol das áreas estratégicas.


O presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Jones Leal, lembra que a proposta inicial faz parte do Plano Estratégico de Segurança do país. Pelos cálculos do governo, 4.787 servidores terão direito ao benefício, somando um custo total de R$ 115 milhões aos cofres públicos. Se trabalhar de segunda a sexta-feira, cada trabalhador receberá mais de R$ 2 mil por mês sem contabilizar o desconto de Imposto de Renda.


Inicialmente, a previsão era indenização para policiais federais, rodoviários federais e auditores da Receita, com o objetivo de evitar a evasão dos funcionários dessas categorias de regiões consideradas vitais para a segurança nacional. Mas, ao longo da tramitação do texto do Congresso, foram incluídas outras categorias como fiscais federais agropecuários e auditores fiscais do trabalho.

 

 

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