GO: PF continua parada em todo o País

Data: 27/02/14

 

Policiais federais de Goiás , assim como em todo de todo o País, ainda mantêm paralisação, de 48 horas, em favor do reajuste salarial, além da reestruturação da carreira e de um novo concurso. Apenas alguns serviços, como emissões de Passaportes não têm, em sua totalidade, o atendimento comprometido. A decisão da categoria de cessar com a maioria das atividades ocorrem, desde ontem. O Sindicato Goiano dos Policiais Federais (Sinpefgo) garante que 70% do efetivo, no Estado, aderiu à greve temporária.


O presidente do Sinpefgo, Adair Ferreira dos Santos, afirma que há sete anos, os trabalhadores não recebem reajuste salarial e sofrem com falta estruturação de plano da carreira. “A perda salarial é de cerca de 50% nos últimos anos. O governo ofereceu aumento de 15%, dividido em três vezes, mas não foi o suficiente”, disse Ferreira.


De acordo com a Federação Nacional dos Policiais Federais, o governo estaria boicotando os policiais pelo bom desempenho. “O congelamento salarial nos últimos anos é resultado da punição às constantes operações de combate à corrupção”, informou a instituição, por meio de sua assessoria de comunicação.


A reportagem do Diário da Manhã também entrou em contato com o Ministério da Justiça, responsável pela Polícia Federal (PF), via assessoria de imprensa, mas a Pasta não quis se manifestar sobre o assunto. Apenas o Ministério do Planejamento informou, através de sua assessoria, que nos últimos anos, os trabalhadores não aderiram à proposta de reajuste de 15,8%, feita pelo governo.


Ainda segundo o Ministério, neste momento, não há margem financeira e fiscal para atender ao pedido de aumento salarial dos policiais, já que poderia provocar impacto na folha de pagamento. No entanto, a assessoria garantiu que negociações, entre a Pasta e PF, estão abertas.


Até o fim do período da greve, conforme o presidente dos representantes da PF em Goiás, as principais atividades vão permanecer paralisadas. Apenas casos que requerem urgências serão mantidos, além da emissão de passaporte, as investigações seguem suspensas. Atualmente, 182 policiais federais trabalham no Estado, eles estão lotados em Goiânia, Anápolis e Jataí.

 

 

 

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