Mortes nas estradas federais durante carnaval caíram 71,4%, diz PRF

Data: 06/03/14

O número de mortes nas rodovias federais de Alagoas durante o feriadão de carnaval deste ano diminuiu 71,4% em relação a 2013. No período de sexta-feira (28) até a Quarta de Cinzas (5), apenas duas vítimas de acidentes morreram contra 7 no último ano. Os dados foram apresentados na manhã desta quinta-feira (6), pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O levantamento aponta ainda que o número de acidentes também reduziu. No ano passado, foram registrados 49 e neste ano 29, uma queda de 40%. Ao todo, 3.109 veículos foram abordados durante a Operação Carnaval, deflagrada pela PRF nas principais rodovias que cortam o estado.

A superintendente do órgão em Alagoas, Vera Lúcia Pretto Cella, atribui a redução, principalmente, às ações de combate ao alcoolismo nas estradas. Segundo ela, foram realizados 1044 testes de etilômetros, que resultaram em 26 autuações e oito prisões. “Estamos percebendo que, aos poucos, as ações da Lei Seca têm surtido efeito e as pessoas estão se conscientizando”, observou.

 A superintendente falou que muitas ações educativas que têm sido feitas durante todo o ano nas rodovias. “Estamos investindo na educação no trânsito e fazendo nosso serviço. Mas, se não for pela educação, vamos buscar reduzir os acidentes pela repressão”, falou.

Vera Lúcia reforçou a importância dos motoristas respeitarem as leis de trânsito. Segundo ela, nos dois acidentes graves que registraram mortes neste ano foram constatadas imprudências. Em um deles, um dos motoristas estava com sinais de embriaguez. No outro, houve excesso de velocidade na rodovia.

Carência
Apesar de comemorar a redução dos índices de mortes e acidentes nas estradas, a superintendente disse que o efetivo da PRF ainda não é suficiente para cobrir os 811 quilômetros de vias federais do estado.

“Temos apenas o mínimo necessário para dar o suporte. No carnaval, as equipes foram reforçadas inclusive com a presença do administrativo, que deu apoio nas fiscalizações. Vamos continuar trabalhando para diminuir ainda mais esses números”, completou.

 

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