CE: Policiais federais paralisam atividades por três dias
Data: 11/03/14
Os policiais federais do Ceará paralisaram as atividades nesta terça-feira (11). A categoria realizou nesta manhã um protesto no aeroporto de Fortaleza e no prédio anexo da Polícia Federal, distribuindo panfletos com as reivindicações nacionais. Os policiais afirmam que a paralisação vai durar até quinta-feira (13). De acordo com vice-presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Ceará, Eugênio Brayner, todos os serviços realizados à população, como emissão de passaportes e registro de ocorrências funcionam, mas com efetivo de 30% dos servidores.
Durante os três dias de paralisação, os servidores do Ceará devem continuar com panfletagens no aeroporto e no prédio anexo da Polícia Federal em Fortaleza, no Bairro de Fátima. De acordo com a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal, os servidores da PF fazem paralisação em vários estados.
Procurada pelo G1, a Polícia Federal afirma que não irá se pronunciar sobre a greve. O Ministério do Planejamento, por meio de sua assessoria, afirma que nos dois últimos anos, a categoria não aceitou a proposta de reajuste de 15,8% e não fechou acordo com o governo. A pasta afirma que, neste momento, não há margem financeira e fiscal para fazer o reajuste pedido, pois causaria impacto na folha de pagamento. Mas ressalta que as negociações estão abertas.
Reivindicações
Os funcionários pedem a reestruturação da carreira com reajustes salariais, a contratação de novos servidores e criticam a indicação por "critérios políticos" de servidores sem experiência operacional para trabalhar no planejamento e coordenação da Copa 2014. A Fenapef quer a substituição desses profissionais por outros mais experientes na carreira.
"O governo congelou e sucateou a nossa carreira. Somente a nossa categoria sofre esse tratamento. Em 2000, o salário inicial de um agente federal era um pouquinho maior do que o editor da Receita Federal. Atualmente, o nosso salário inicial equivale à metade da remuneração incial de um auditor da Receita", afirma o diretor de comunicação da Fenapef, Renato Deslandes.
Ele também afirma que faltam funcionários para os postos e que cada vez mais servidores estão abandonando a carreira. "A situação está calamitosa. Existem aeroportos do interior do país que não tem nenhum agente federal", diz. E a categoria também pede que não aconteçam mais indicações para cargos por critérios políticos. "A gente pede a meritocracia. Quem quer que chegue no topo, tem que ter demonstrado excelência e especialização", afirma Deslandes.
Durante os três dias de paralisação, os servidores do Ceará devem continuar com panfletagens no aeroporto e no prédio anexo da Polícia Federal em Fortaleza, no Bairro de Fátima. De acordo com a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal, os servidores da PF fazem paralisação em vários estados.
Procurada pelo G1, a Polícia Federal afirma que não irá se pronunciar sobre a greve. O Ministério do Planejamento, por meio de sua assessoria, afirma que nos dois últimos anos, a categoria não aceitou a proposta de reajuste de 15,8% e não fechou acordo com o governo. A pasta afirma que, neste momento, não há margem financeira e fiscal para fazer o reajuste pedido, pois causaria impacto na folha de pagamento. Mas ressalta que as negociações estão abertas.
Reivindicações
Os funcionários pedem a reestruturação da carreira com reajustes salariais, a contratação de novos servidores e criticam a indicação por "critérios políticos" de servidores sem experiência operacional para trabalhar no planejamento e coordenação da Copa 2014. A Fenapef quer a substituição desses profissionais por outros mais experientes na carreira.
"O governo congelou e sucateou a nossa carreira. Somente a nossa categoria sofre esse tratamento. Em 2000, o salário inicial de um agente federal era um pouquinho maior do que o editor da Receita Federal. Atualmente, o nosso salário inicial equivale à metade da remuneração incial de um auditor da Receita", afirma o diretor de comunicação da Fenapef, Renato Deslandes.
Ele também afirma que faltam funcionários para os postos e que cada vez mais servidores estão abandonando a carreira. "A situação está calamitosa. Existem aeroportos do interior do país que não tem nenhum agente federal", diz. E a categoria também pede que não aconteçam mais indicações para cargos por critérios políticos. "A gente pede a meritocracia. Quem quer que chegue no topo, tem que ter demonstrado excelência e especialização", afirma Deslandes.