PA: Policiais federais 'enxugam gelo' em protesto em Altamira
Data: 11/03/14
Policiais federais protestaram nesta terça-feira (11) em Altamira, sudoeste do Pará. Os manifestantes se reuniram na frente da delegacia da Polícia Federal para pedir melhores condições e trabalho. Usando narizes de palhaço, o grupo enxugou duas barras de gelo para simbolizar as dificuldades enfrentadas pelos servidores do estado.
Em todo o Pará, cerca de 200 policiais estão parados. De acordo com a PF, a paralisação iniciada nesta terça deve durar três dias, e não está afetando serviços básicos, como a emissão de passaportes. Os policiais, porém, não estão realizando investigações e abertura de inquéritos. Ainda segundo a polícia, o contingente de servidores que aderiram a paralização é de 70%.
Os policiais pedem reajuste da perda salarial que, segundo eles, teria sido de 40% nos últimos 7 anos, além do pagamento de diárias e melhores condições de trabalho. Os agentes da região do Xingu dizem que precisam de um contingente maior, além de mais viaturas, para operar na região da Transamazônica: hoje 11 policiais são responsáveis por 9 municípios da região e, das 10 viaturas, cinco estão quebradas.
Procurada pelo G1, a Polícia Federal afirma que não irá se pronunciar sobre a greve. Já o Ministério do Planejamento, através de sua assessoria, afirma que nos dois últimos anos, a categoria não aceitou a proposta de reajuste de 15,8% e não fechou acordo com o governo. A pasta afirma que, neste momento, não há margem financeira e fiscal para fazer o reajuste pedido, pois causaria impacto na folha de pagamento. Mas ressalta que as negociações estão abertas.
Em todo o Pará, cerca de 200 policiais estão parados. De acordo com a PF, a paralisação iniciada nesta terça deve durar três dias, e não está afetando serviços básicos, como a emissão de passaportes. Os policiais, porém, não estão realizando investigações e abertura de inquéritos. Ainda segundo a polícia, o contingente de servidores que aderiram a paralização é de 70%.
Os policiais pedem reajuste da perda salarial que, segundo eles, teria sido de 40% nos últimos 7 anos, além do pagamento de diárias e melhores condições de trabalho. Os agentes da região do Xingu dizem que precisam de um contingente maior, além de mais viaturas, para operar na região da Transamazônica: hoje 11 policiais são responsáveis por 9 municípios da região e, das 10 viaturas, cinco estão quebradas.
Procurada pelo G1, a Polícia Federal afirma que não irá se pronunciar sobre a greve. Já o Ministério do Planejamento, através de sua assessoria, afirma que nos dois últimos anos, a categoria não aceitou a proposta de reajuste de 15,8% e não fechou acordo com o governo. A pasta afirma que, neste momento, não há margem financeira e fiscal para fazer o reajuste pedido, pois causaria impacto na folha de pagamento. Mas ressalta que as negociações estão abertas.