PB: Policiais Federais paralisam atividades por 72 horas

Data: 11/03/14

Um elefante branco inflável está na frente da sede da Polícia Federal da Paraíba, em Cabedelo, como parte do protesto (Foto: Andréia Martins/G1)

Agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal na Paraíba anunciaram, nesta terça-feira (11), uma paralisação de  72 horas nas cidades de João Pessoa, Campina Grande e Patos, na Paraíba. Eles reivindicam a reestruturação da carreira com o reconhecimento dos cargos como de  nível superior, além das atribuições correspondentes, como informou o presidente do Sindicato dos Policiais Federais da Paraíba (Sintef-PB), Silvio Reis Santiago.

São aproximadamente 170 policiais parados, o que corresponde a 70% do efetivo no estado, como informou Sílvio. Serviços como investigações e mandados de busca e apreensão não estão sendo cumpridos, ainda de acordo com o presidente do Sintef-PB. Francisco Torres de Morais Filho, representante do sindicato na cidade de Patos, destacou que a paralisação não visa prejudicar a população. “Pelo contrário: é durante esse movimento que a gente atende melhor”, afirmou.

Os policiais também pedem mais celeridade nas investigações, como afirmou o presidente do Sintef-PB. “O molde atual não funciona”, afirmou, destacando o elefante branco inflável que foi colocado na frente da sede da PF em Cabedelo, onde os policiais de João Pessoa estão reunidos em assembleia para determinar o plano de ação a ser implantado até a quinta-feira (13), quando a paralisação deve ser encerrada.

Serviços de passaporte e supervisão de imigração, plantão, atendimento a situações emergenciais, fiscalização no porto de Cabedelo e no Aeroporto Castro Pinto, em Bayeux, estão funcionando com 30% do efetivo, de acordo com Silvio Reis Santiago.

Francisco Torres informou que o governo já se reuniu na semana passada e recebeu representantes da federação e da diretoria. Uma proposta deve ser apresentada no próximo dia 17. "Mas se insistirem na questão dos 15,8% de aumento, a gente não vai aceitar. Não queremos aumento salarial, queremos o reconhecimento da nossa carreira como nível superior e não médio”, finalizou o policial.

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