PR: Servidores da PF iniciam paralisação de três dias por melhores condições
Data: 11/03/14
Agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal (PF) iniciaram nesta terça-feira (11) uma paralisação nacional de 72 horas. De acordo com o Sindicato dos Policiais Federais (Sinpef-PR), cerca de 600 servidores estão mobilizados. Em Curitiba, os agentes que aderiram à paralisação estão concentrados em frente à Superintendência Regional da Polícia Federal. A ação faz parte de uma série que começou no mês de fevereiro, a primeira de 24 horas, no dia 11, e a segunda de 48 horas, nos dias 25 e 26. A categoria ameaça entrar em greve.
Em Foz do Iguaçu , Cascavel e Guaíra, no oeste do Paraná, por exemplo, além de melhores condições de trabalho, aumento do efetivo e fim do controle político nas investigações, os servidores reivindicam a regulamentação da lei que cria o adicional de fronteira. Conforme a lei, agentes de órgãos que atuam nestes pontos do país terão o direito de receber R$ 91 para cada jornada de oito horas trabalhadas. Para que o benefício passe a valer, é preciso definir, entre outros, quais órgãos e regiões serão abrangidos.
No dia 26 de fevereiro, representantes da PF, Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal e dos ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) instalaram um ‘indenizômetro’ na Ponte Internacional da Amizade, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai. A espécie de placar marca há quantos dias a lei publicada no dia 2 de setembro de 2013 aguarda regulamentação.
A Fenapef aponta ainda que servidores sem experiência operacional estão sendo indicados por “critérios políticos” para planejarem e coordenarem a segurança da Copa do Mundo de 2014 e pede que sejam substituídos por profissionais mais experientes. “Estão querendo também passar para o Exército esta incumbência que é típica da PF. A diferença no preparo entre os dois é muito grande”, comentou o representante do Sindicato dos Policiais Federais (Sinpef-PR) em Foz do Iguaçu, Luís Eduardo Vilar.
Durante a mobilização que pede “segurança pública padrão Fifa” – com reforço permanente e não apenas durante o Mundial de Futebol - não haverá protestos nas delegacias da região. Grupos de policiais de algumas como Curitiba, Ponta Grossa e Paranaguá devem seguir para Brasília, onde na quarta-feira (12) engrossarão a “Marcha dos Elefantes”, ato em alusão à burocracia e a interferência política nas ações da PF.
Adesão
Segundo o vice-presidente do (Sinpef-PR), Alberto Domingos Jancke, não há comprometimento dos serviços prestados como emissão de passaportes e os horários agendados estão sendo respeitados. “Estamos tentando evitar causar transtornos para a população”, disse. Em Foz do Iguaçu, está sendo mantido o mínimo do efetivo nas pontes da Amizade e Tancredo Neves (AR) e na seção de passaporte. Nas delegacias de Cascavel e de Guaíra, o atendimento é normal.
Em Londrina, no norte do estado, cerca de 50 policiais federais paralisaram as atividades. Já em Maringá, também no norte, aproximadamente 30 policiais aderiram à paralisação. Os serviços agendados para retirada de passaporte, atendimento a estrangeiros e o plantão para ocorrências de flagrante serão mantidos. O restante do atendimento está suspenso. Em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, os serviços à população não foram prejudicados.
Procurado pelo G1, o Ministério do Planejamento não se pronunciou até a publicação desta reportagem. Nas greves anteriores, a pasta informou que nos dois últimos anos a categoria não aceitou a proposta de reajuste de 15,8%, feita a todos os servidores públicos federais, e não fechou acordo com o governo. Também afirmou não ter margem financeira e fiscal para fazer o reajuste pedido, mas disse que está disposta a negociar com os policiais federais. Já a PF adiantou que não se manifestará sobre a paralisação.
Em Foz do Iguaçu , Cascavel e Guaíra, no oeste do Paraná, por exemplo, além de melhores condições de trabalho, aumento do efetivo e fim do controle político nas investigações, os servidores reivindicam a regulamentação da lei que cria o adicional de fronteira. Conforme a lei, agentes de órgãos que atuam nestes pontos do país terão o direito de receber R$ 91 para cada jornada de oito horas trabalhadas. Para que o benefício passe a valer, é preciso definir, entre outros, quais órgãos e regiões serão abrangidos.
No dia 26 de fevereiro, representantes da PF, Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal e dos ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) instalaram um ‘indenizômetro’ na Ponte Internacional da Amizade, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai. A espécie de placar marca há quantos dias a lei publicada no dia 2 de setembro de 2013 aguarda regulamentação.
A Fenapef aponta ainda que servidores sem experiência operacional estão sendo indicados por “critérios políticos” para planejarem e coordenarem a segurança da Copa do Mundo de 2014 e pede que sejam substituídos por profissionais mais experientes. “Estão querendo também passar para o Exército esta incumbência que é típica da PF. A diferença no preparo entre os dois é muito grande”, comentou o representante do Sindicato dos Policiais Federais (Sinpef-PR) em Foz do Iguaçu, Luís Eduardo Vilar.
Durante a mobilização que pede “segurança pública padrão Fifa” – com reforço permanente e não apenas durante o Mundial de Futebol - não haverá protestos nas delegacias da região. Grupos de policiais de algumas como Curitiba, Ponta Grossa e Paranaguá devem seguir para Brasília, onde na quarta-feira (12) engrossarão a “Marcha dos Elefantes”, ato em alusão à burocracia e a interferência política nas ações da PF.
Adesão
Segundo o vice-presidente do (Sinpef-PR), Alberto Domingos Jancke, não há comprometimento dos serviços prestados como emissão de passaportes e os horários agendados estão sendo respeitados. “Estamos tentando evitar causar transtornos para a população”, disse. Em Foz do Iguaçu, está sendo mantido o mínimo do efetivo nas pontes da Amizade e Tancredo Neves (AR) e na seção de passaporte. Nas delegacias de Cascavel e de Guaíra, o atendimento é normal.
Em Londrina, no norte do estado, cerca de 50 policiais federais paralisaram as atividades. Já em Maringá, também no norte, aproximadamente 30 policiais aderiram à paralisação. Os serviços agendados para retirada de passaporte, atendimento a estrangeiros e o plantão para ocorrências de flagrante serão mantidos. O restante do atendimento está suspenso. Em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, os serviços à população não foram prejudicados.
Procurado pelo G1, o Ministério do Planejamento não se pronunciou até a publicação desta reportagem. Nas greves anteriores, a pasta informou que nos dois últimos anos a categoria não aceitou a proposta de reajuste de 15,8%, feita a todos os servidores públicos federais, e não fechou acordo com o governo. Também afirmou não ter margem financeira e fiscal para fazer o reajuste pedido, mas disse que está disposta a negociar com os policiais federais. Já a PF adiantou que não se manifestará sobre a paralisação.