SP: Polícia Federal de Jales adere à greve nacional

Data: 13/03/14

 

Continua nesta quarta-feira, 12, a paralisação de agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal em vários estados do país, que teve início na terça, 11, com previsão de duração até a sexta, 14. Em Jales, o efetivo aderiu à mobilização na manhã desta quarta.

Também está prevista para esta tarde, pela Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), uma passeata dos servidores na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, nesta tarde. Alguns setores internos como investigação, escolta e inteligência, estão funcionando, mas em número reduzido. De acordo com nota emitida pela Fenapef, os serviços de atendimento ao público, como emissão de passaportes, estão funcionando normalmente. O Diarioweb tentou entrar em contato por telefone com a Polícia Federal de Jales, mas não fomos atendidos.

Entre as reivindicações, os funcionários pedem a reestruturação da carreira com reajustes salariais, a contratação de novos servidores, criticam a indicação por "critérios políticos" de servidores sem experiência operacional para trabalhar no planejamento e coordenação da Copa 2014, e pedem a substituição de profissionais experientes na área.

Em nota encaminhada à imprensa, o diretor de comunicação da Fenapef, Renato Deslandes, afirma que a categoria vêm sendo prejudicada, com cada vez mais servidores abandonando a carreira: "O governo congelou e sucateou a nossa carreira. Somente a nossa categoria sofre esse tratamento. Em 2000, o salário inicial de um agente federal era um pouquinho maior do que o editor da Receita Federal. Atualmente, o nosso salário inicial equivale a metade da remuneração inicial de um auditor da Receita. Existem aeroportos do interior do país que não tem nenhum agente federal", explicou.

Outro lado

O Ministério do Planejamento, através de sua assessoria, também emitiu um comunicado alegando que, nos dois últimos anos, a categoria não aceitou a proposta de reajuste de 15,8% e não fechou acordo com o governo. A pasta afirma que, neste momento, não há margem financeira e fiscal para fazer o reajuste pedido, pois causaria impacto na folha de pagamento. Mas ressalta que as negociações estão abertas.

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