Sindicato fiscaliza condições de trabalho do policiais federais no aeroporto
Data: 20/03/14
Nesta quinta-feira (20), os agentes da Polícia Federal em todo o país farão um novo protesto comemorando o Dia Universal dos Contadores de Histórias. A ação é para lembrar a falta de comprometimento dos governantes em relação à causa da categoria. No Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre, serão entregues pizzas. Além disso, os agentes estarão com nariz de palhaço. Também acontecerá, pela primeira vez na história da PF, a vistoria sindical do terminal aéreo para avaliar a segurança e as condições de trabalho dos policiais. A mobilização acontece às 9h.
Ainda nesta quinta, os agentes, escrivães e papiloscopistas farão uma caminhada por todo o terminal aéreo vestindo camisas pretas com o alerta: "SOS POLÍCIA FEDERAL".
Segundo os organizadores, o objetivo do movimento é protestar contra os contos, lendas e fábulas que são contadas aos cidadãos para esconder a péssima gestão dos recursos públicos e a corrupção. Durante a inspeção, serão checados vários itens relacionados à estrutura de segurança, recursos humanos e equipamentos, assim como o cumprimento dos protocolos de segurança no embarque e desembarque de pessoas e mercadorias. Os resultados da inspeção sindical vão compor um relatório que será divulgado para a imprensa de cada estado na próxima semana.
A categoria denuncia um boicote do Governo Federal depois das investigações do mensalão, pois essa época deu início ao congelamento salarial, que já completa cinco anos, sem o reconhecimento legal das atribuições de nível superior exercidas desde 1996. Outro problema pontual enfrentado pela categoria é considerado retaliação. De acordo com a categoria, a Federação Nacional dos Policiais Federais acatou, mas considerou injusta a decisão do ministro Gilmar Mendes, que autorizou o corte o ponto dos policiais grevistas. Segundo a entidade, é um absurdo equiparar servidores públicos civis a militares, se a greve da PF sempre promoveu atos cívicos com cidadãos desarmados, em cumprimento à lei da greve.