PF mantém ameaça de paralisação na Copa
Data: 14/04/14
A Polícia Federal reafirmou a possibilidade de realizar uma paralisação alguns dias antes do início da Copa do Mundo de 2014, em 12 de junho. Os agentes já fizeram este ano uma greve de advertência. Cruzar os braços por tempo indeterminado durante o mundial está no cronograma de ação dos policiais caso o governo federal não sente para negociar, ameaça o sindicato da categoria.
Diversos protestos, como passeatas e entrega de pizzas, em aeroportos também foram realizados pela categoria desde janeiro. “São vários os itens (da pauta de reivindicação). Não adianta o governo nos oferecer um salário maravilhoso porque não vai resolver. Temos falta de efetivo, as fronteiras estão desguarnecidas”, reclama Jones Borges Leal, presidente da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais).
Para ele, “enquanto o governo federal não fizer um choque de gestão, a PF tende a acabar”. “Então não é só salário, é pela sociedade. Em 60 dias perdemos 30 colegas para outros órgãos com melhores estruturas ou melhores remunerações. Por isso não está descartada a paralisação durante a Copa”, afirma Leal.
Antes da possível greve, o sindicato planeja ainda outras ações para chamar a atenção da população sobre o que eles chamam de “precarização da Polícia Federal.”
Segurança na Copa/ A Fenapef insiste que não é intenção chantagear o governo nem causar problemas na segurança do torneio, mas admite que esta pode ser a única chance de realmente chamar a atenção para os problemas dentro da instituição.
O Ministério da Justiça informou, em nota, estar preparado para as questões de segurança durante o campeonato. “A Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos esclarece que a Polícia Federal não será substituída em nenhuma de suas atribuições constitucionais. O que ocorre é a plena integração entre as instituições, respeitadas suas competências legais. Existem planejamentos para superar todas as contingências que possam impactar a segurança da Copa do Mundo”, garante a pasta.
Diversos protestos, como passeatas e entrega de pizzas, em aeroportos também foram realizados pela categoria desde janeiro. “São vários os itens (da pauta de reivindicação). Não adianta o governo nos oferecer um salário maravilhoso porque não vai resolver. Temos falta de efetivo, as fronteiras estão desguarnecidas”, reclama Jones Borges Leal, presidente da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais).
Para ele, “enquanto o governo federal não fizer um choque de gestão, a PF tende a acabar”. “Então não é só salário, é pela sociedade. Em 60 dias perdemos 30 colegas para outros órgãos com melhores estruturas ou melhores remunerações. Por isso não está descartada a paralisação durante a Copa”, afirma Leal.
Antes da possível greve, o sindicato planeja ainda outras ações para chamar a atenção da população sobre o que eles chamam de “precarização da Polícia Federal.”
Segurança na Copa/ A Fenapef insiste que não é intenção chantagear o governo nem causar problemas na segurança do torneio, mas admite que esta pode ser a única chance de realmente chamar a atenção para os problemas dentro da instituição.
O Ministério da Justiça informou, em nota, estar preparado para as questões de segurança durante o campeonato. “A Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos esclarece que a Polícia Federal não será substituída em nenhuma de suas atribuições constitucionais. O que ocorre é a plena integração entre as instituições, respeitadas suas competências legais. Existem planejamentos para superar todas as contingências que possam impactar a segurança da Copa do Mundo”, garante a pasta.