Gilmar Mendes processa jornalista por livro sobre Satiagraha
Data: 14/04/14
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes entrou com um processo por danos morais contra o jornalista Rubens Valente Soares e a editora Geração Editorial por supostas ofensas publicadas no livro Operação Banqueiro, que conta os bastidores da operação Satiagraha, da Polícia Federal. O ministro pede uma indenização de R$ 200 mil.
A operação Staiagraha foi deflagrada em 2008 pela Polícia Federal (PF) para investigar crimes financeiros praticados por um grupo supostamente comandado pelo banqueiro Daniel Dantas, controlador do Grupo Opportunity. Ela foi suspensa em 2009 pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por suspeita de ilegalidades nas investigações.
A petição diz que o livro é uma ofensa à honra e à imagem do ministro do STF. "Perpetrada sob a pecha de pretenso jornalismo investigativo, o qual pretende, à mingua da proteção à pessoa, inserilo como protagonista de esquema escuso e notadamente ilegal", diz o documento.
Pelo Facebook, o jornalista afirma que procurou Gilmar Mendes "inúmeras vezes ao longo da elaboração do livro". "Recusou-se quando poderia se manifestar, e agora procura o Poder Judiciário, no qual ocupa importante cargo, para obter deste jornalista e da editora uma série de providências, incluindo alta soma de dinheiro", diz a nota.
"Basta folhear o livro para verificar que ele se trata de uma narrativa objetiva dos fatos. Não há uma única 'acusação' como esta agora apresentada pelo ministro. O ministro também não apresenta uma única palavra que possa ser considerada 'ofensiva' contra ele", afirmou o jornalista.
A operação Staiagraha foi deflagrada em 2008 pela Polícia Federal (PF) para investigar crimes financeiros praticados por um grupo supostamente comandado pelo banqueiro Daniel Dantas, controlador do Grupo Opportunity. Ela foi suspensa em 2009 pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por suspeita de ilegalidades nas investigações.
A petição diz que o livro é uma ofensa à honra e à imagem do ministro do STF. "Perpetrada sob a pecha de pretenso jornalismo investigativo, o qual pretende, à mingua da proteção à pessoa, inserilo como protagonista de esquema escuso e notadamente ilegal", diz o documento.
Pelo Facebook, o jornalista afirma que procurou Gilmar Mendes "inúmeras vezes ao longo da elaboração do livro". "Recusou-se quando poderia se manifestar, e agora procura o Poder Judiciário, no qual ocupa importante cargo, para obter deste jornalista e da editora uma série de providências, incluindo alta soma de dinheiro", diz a nota.
"Basta folhear o livro para verificar que ele se trata de uma narrativa objetiva dos fatos. Não há uma única 'acusação' como esta agora apresentada pelo ministro. O ministro também não apresenta uma única palavra que possa ser considerada 'ofensiva' contra ele", afirmou o jornalista.