A (in)segurança de sempre

Data: 16/04/14

A segurança pública (ou a falta dela) foi apontada por 39% dos entrevistados da pesquisa CNI/IBOPE como um dos principais gargalos da sociedade brasileira contemporânea. A sensação é de que a violência vem aumentando no país.

Somente no ano passado, mais de 50 mil pessoas foram assassinadas no Brasil, o sétimo no ranking de países com maior número de homicídios. Um “troféu” que ninguém se orgulha de levantar.

Alagoas é o estado mais violento, com sete mortes em média por dia. Em 2013 foram 2260 homicídios. Somente nos primeiros meses de 2014 já são contabilizados 411 assassinatos. E tem aumentado diariamente.

Na última semana, no Rio de Janeiro, enquanto uma senhora concedia entrevista a um repórter que perguntava justamente sobre segurança, um assaltante tentou roubar a corrente do seu pescoço. Nem a câmera de TV intimidou o delinquente.

A segurança pública lida em muitas frentes, como homicídios, latrocínios, roubos, agressões, acidentes de trânsito (sobretudo com motoristas alcoolizados), uso e tráfico de drogas lícitas e ilícitas etc.

Mas o que se vê dos governos são ações paliativas desesperadas que em nada contribuem para a solução dos problemas. A percepção é de que falta um planejamento de médio e longo prazo para garantir avanços significativos.

Problemas sociais como falta de oportunidades profissionais e o pouco caso com a educação têm sido os principais motores do aumento da criminalidade. Não é preciso ser especialista para constatar esta obviedade.

As cadeias não oferecem qualquer condição de reeducação e reinserção dos presos. As polícias são insuficientes e a política salarial normalmente é uma das piores entre as carreiras públicas. Pouco tem sido feito para isso mudar.

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