Sociedade e policiais federais fazem em Goiânia passeata em apoio à PF e contra a corrupção e a impunidade
Data: 16/04/14
Na manhã deste domingo, 13/4, os policiais federais do Estado de Goiás realizaram em Goiânia uma marcha em apoio à Polícia Federal e contra a corrupção e a impunidade. O principal objetivo dos manifestantes foi denunciar para a sociedade o abandono e o descaso do Governo Federal com o órgão, o que tem prejudicado o combate à corrupção e à criminalidade, além de aumentar a sensação de impunidade no país, contribuindo assim para caos na área da segurança pública vivenciada pelos brasileiros no seu cotidiano.
O ato foi promovido pelo Sindicato dos Policiais Federais em Goiás (SINPEFGO) e contou com a participação de integrantes do grupo social e apartidário Brasil Contra a Corrupção e a Impunidade (BCCI) e de familiares e amigos da assessora parlamentar Ana Maria Duarte, que foi assassinada no mês de março, na capital goiana. Policiais federais do Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal (SINDIPOL/DF) vieram de Brasília para engrossar o movimento. Cerca de 200 pessoas fizeram parte da marcha, que saiu da sede da Polícia Federal e foi até ao Parque Vaca Brava, onde houve ato cívico.
Representantes sindicais de outras categorias estiveram presentes: Renato Dias, presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais em Goiás (SINPRF-GO); João Batista, presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal no Estado de Goiás (SINJUFEGO); Gilmar Barros, Presidente do Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério Público da União em Goiás- SINASEMPU/GO. O ato ainda contou com o apoio dos Procuradores da República e dos Policiais Militares, por meio de suas associações (ANPR, ACS/PM-BM-GO e ASSEGO).
O Movimento ainda foi apoiado por magistrados, médicos e cidadãos comuns preocupados com a situação pela qual passa o país, notadamente, em relação à violência e à corrupção, pois o país está colocado como o 18º mais violento do mundo, além de ser um dos mais corruptos. Vários cidadãos aplaudiram a iniciativa do alto da sacada dos prédios e nas ruas, reconhecendo a gravidade da situação pela qual passa o país.
De acordo com o presidente do SINPEFGO, Adair Ferreira, o alerta feito à população é mais um chamativo para ela também reivindicar. “Todos nós devemos ir às ruas para protestar. Com a Polícia Federal em crise, todos os brasileiros ficam apreensivos. Já estamos denunciando há meses a falta de autonomia de investigação da PF, o abandono e o descaso com os nossos pleitos. A sociedade pode e deve nos ajudar a salvar o órgão, maior responsável pela investigação da corrupção no Brasil”, enfatizou.
Além da retirada do poder de investigação da PF pelo atual governo federal, o SINPEFGO ainda lembrou, através de um elefante branco inflável, que percorreu as ruas de Goiânia seguindo a passeata, o defasado, burocrático e lento inquérito policial brasileiro. Segundo um levantamento da Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF), 96% dos inquéritos policiais não são concluídos ou geram denúncia pelo Ministério Público e acabam arquivados.
Ferreira ainda elucidou que a insegurança pública que atinge os municípios brasileiros. “Não é apenas um problema nacional, é uma questão local. Goiânia, por exemplo, foi considerada pela ONU a 28ª cidade mais violenta do mundo. Temos que começar a nos movimentar e pedir providências aos governos. Não podemos mais viver assim, produzindo vítimas inocentes como a Ana Maria, todos os dias. Somente do ano passado o Estado de Goiás conviveu com a trágica estatística de mais de 1.200 homicídios. Isso é inaceitável para um país que, pelo menos em tese, não está em guerra”, considerou.
O ato foi promovido pelo Sindicato dos Policiais Federais em Goiás (SINPEFGO) e contou com a participação de integrantes do grupo social e apartidário Brasil Contra a Corrupção e a Impunidade (BCCI) e de familiares e amigos da assessora parlamentar Ana Maria Duarte, que foi assassinada no mês de março, na capital goiana. Policiais federais do Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal (SINDIPOL/DF) vieram de Brasília para engrossar o movimento. Cerca de 200 pessoas fizeram parte da marcha, que saiu da sede da Polícia Federal e foi até ao Parque Vaca Brava, onde houve ato cívico.
Representantes sindicais de outras categorias estiveram presentes: Renato Dias, presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais em Goiás (SINPRF-GO); João Batista, presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal no Estado de Goiás (SINJUFEGO); Gilmar Barros, Presidente do Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério Público da União em Goiás- SINASEMPU/GO. O ato ainda contou com o apoio dos Procuradores da República e dos Policiais Militares, por meio de suas associações (ANPR, ACS/PM-BM-GO e ASSEGO).
O Movimento ainda foi apoiado por magistrados, médicos e cidadãos comuns preocupados com a situação pela qual passa o país, notadamente, em relação à violência e à corrupção, pois o país está colocado como o 18º mais violento do mundo, além de ser um dos mais corruptos. Vários cidadãos aplaudiram a iniciativa do alto da sacada dos prédios e nas ruas, reconhecendo a gravidade da situação pela qual passa o país.
De acordo com o presidente do SINPEFGO, Adair Ferreira, o alerta feito à população é mais um chamativo para ela também reivindicar. “Todos nós devemos ir às ruas para protestar. Com a Polícia Federal em crise, todos os brasileiros ficam apreensivos. Já estamos denunciando há meses a falta de autonomia de investigação da PF, o abandono e o descaso com os nossos pleitos. A sociedade pode e deve nos ajudar a salvar o órgão, maior responsável pela investigação da corrupção no Brasil”, enfatizou.
Além da retirada do poder de investigação da PF pelo atual governo federal, o SINPEFGO ainda lembrou, através de um elefante branco inflável, que percorreu as ruas de Goiânia seguindo a passeata, o defasado, burocrático e lento inquérito policial brasileiro. Segundo um levantamento da Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF), 96% dos inquéritos policiais não são concluídos ou geram denúncia pelo Ministério Público e acabam arquivados.
Ferreira ainda elucidou que a insegurança pública que atinge os municípios brasileiros. “Não é apenas um problema nacional, é uma questão local. Goiânia, por exemplo, foi considerada pela ONU a 28ª cidade mais violenta do mundo. Temos que começar a nos movimentar e pedir providências aos governos. Não podemos mais viver assim, produzindo vítimas inocentes como a Ana Maria, todos os dias. Somente do ano passado o Estado de Goiás conviveu com a trágica estatística de mais de 1.200 homicídios. Isso é inaceitável para um país que, pelo menos em tese, não está em guerra”, considerou.