Agentes da Polícia Federal fazem manifestações em vários estados

Data: 23/04/14

Agentes da Polícia Federal fazem uma manifestação, em vários estados do país, nesta quarta-feira (23).  A categoria reivindica reajuste salarial, melhores condições de trabalho, atendimento psicossocial e a implantação de um modelo de investigação mais eficiente.

Apesar dos protestos, atendimentos em aeroportos, emissões de passaportes e atenção a estrangeiros são setores que trabalham normalmente durante a paralisação.

A direção da Polícia Federal informou que não vai se pronunciar sobre as manifestações que estão sendo realizadas pelo país. O Ministério do Planejamento propôs reajuste de 15,8%, mas a categoria não aceita a proposta.

 

Distrito Federal
Cerca de cem policiais federais realizaram um protesto ao lado do prédio do Ministério da Justiça, em Brasília, no fim da manhã. A categoria reivindica a reposição da inflação dos últimos oito anos, período em que os policiais não receberam reajuste, segundo o Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal (Sindipol). A direção da Polícia Federal informou que não se pronunciaria sobre a manifestação.

Minas Gerais
Cerca de 60 servidores participaram de um protesto em frente à sede da superintendência regional em  Belo Horizonte. De acordo com o Sindicato dos Policiais Federais no Estado de Minas Gerais, as investigações são prejudicadas, mas o atendimento ao público é mantido com 30% do efetivo.

Pará
No estado, os agentes também aderiram ao movimento nacional e paralisaram as atividades para reivindicar melhorias para a categoria. Segundo a Polícia Federal, em Belém, os serviços essenciais, como a emissão de passaporte e fiscalização nos aeroportos, continuam funcionando.

 

Paraná
Policiais federais de todo o Paraná fazem uma paralisação desde a madrugada. Além dos agentes em Curitiba, servidores de Ponta Grossa e Londrina aderiram ao protesto. Em Foz do Iguaçu, a fiscalização e o controle de migração na Ponte Internacional da Amizade, entre o Brasil e o Paraguai, está sendo mantida por apenas dois policiais federais.

 

Pernambuco
Usando mordaças, os manifestantes fizeram uma caminhada com faixas e distribuíram panfletos no Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife.Eles reclamam da fragilidade e falta de segurança adequada nos aeroportos de todo País. De acordo com o Sindicato dos Policias Federais de Pernambuco (Sinpef-PE), durante a Copa do Mundo, não haverá um efetivo policial suficiente nem equipamentos e treinamentos adequados.

 

Rio Grande do Norte
Os policiais federais aderiram à paralisação nacional de 24 horas durante toda esta quarta-feira. Os agentes se concentraram em frente à sede da PF em Natal.

Rio Grande do Sul
Em Porto Alegre, os servidores realizaram uma manifestação no saguão do Aeroporto Salgado Filho. Um elefante branco inflável de cerca de dois metros de altura foi instalado na saída do setor de desembarque do terminal aéreo. Segundo a categoria, o objeto representa a "burocracia e morosidade da segurança pública do país".

 

Roraima
Reivindicando melhores salários e  condições de trabalho, os manifestantes realizaram panfletagem em frente à Assembleia Legislativa de Roraima (ALE/RR), em Boa Vista. Segundo o presidente do Sinpofer, o ato marcou a quinta paralisação da categoria. Apesar da paralisação atingir grande parte do efetivo local, os manifestantes alegam que população não deve ser prejudicada pelo ato.

 

Santa Catarina
Policiais federais catarinenses também aderiram à mobilização nacional que paralisa as atividades por 24 horas.

Sergipe
Policiais também protestaram em Aracaju com um elefante branco inflável. Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Sergipe (Sinpef), Durvalino Xavier Nascimento Filho, o elefante simboliza a ineficiência dos inquéritos policiais.

 

Tocantins
A Polícia Federal no Tocantins iniciou uma nova paralisação nesta quarta-feira (23). São 70% dos agentes, escrivães e papiloscopistas que param os trabalhos para chamar a atenção da população e das instituições do estado para as reivindicações da classe. A paralisação segue o calendário de mobilização nacional, com atividades que ocorrem desde fevereiro deste ano.

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