Policiais Federais de Criciúma param atividades por 24 horas
Data: 23/04/14
Mais uma vez agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal chamam a atenção das autoridades e da sociedade em geral. Nesta quarta-feira, os profissionais estão com as atividades paralisadas por 24 horas em uma mobilização nacional, que reivindica a reestruturação da carreira, reajustes salariais e a contratação de novos servidores. Em Criciúma, por exemplo, são 22 profissionais responsáveis por 39 cidades.
Conforme o escrivão da Polícia Federal de Criciúma, Marcos Signor, o salário da categoria não é reajustado há seis anos, uma defasagem salarial que ultrapassa os 40%. Em 2012, quando houve a greve da categoria, a situação já era considerada crítica. “Já reclamávamos em relação ao abandono da reposição salarial e da carreira. Depois de dois anos, essa condição só piorou, pois a inflação só aumenta. Agora, não conseguimos nem definir nossa situação”.
A desvalorização da categoria fez com que 230 servidores deixassem a Polícia Federal no ano passado. Em Criciúma, entre três e quatro profissionais pensam em abandonar a profissão. A categoria ainda ressalta que os profissionais são contratados em nível superior e ganham por nível médio. “Em 1996 começou a luta para o reconhecimento da profissão a nível superior, sendo que o reconhecimento ocorreu 15 anos depois, em 2011. No entanto, bastaram dois meses para que essa condição fosse cassada e voltássemos ao nível médio”, lamenta Signor. Para entrar na Polícia Federal é preciso fazer concurso público e ter nível superior. Os agentes também destacam que todas as carreiras típicas do Estado foram reestruturadas menos a do policial federal.
O movimento ocorre em todas as unidades da Polícia Federal no Brasil. Os profissionais se concentram em frente às unidades vestidos com a camiseta onde há a estampa S.O.S. Polícia Federal, que simboliza a insatisfação da categoria. Atrás da camiseta, a estampa faz referência as três Propostas de Emenda Constitucional (PEC) a serem votadas no senado e na Câmara dos Deputados. Essas emendas visam regularizar o sucateio da carreira profissional dos agentes.
Com a paralisação, alguns serviços estão suspensos nesta quarta-feira. Conforme o agente da Polícia Federal Everson Luiz Felipe, as fiscalizações, a segurança privada, como em bancos e empresas e a entrega de intimações estão suspensas. A emissão de passaportes segue ocorrendo normalmente, pois é feito previamente pela internet. Felipe ainda ressalta que por causa da falta de efetivo, em Criciúma, a emissão de passaporte leva, em média, 30 dias para ficar pronta. Já em relação aos documentos de pessoas estrangeiras, o tempo é ainda maior. A fila de espera é de dois meses.
Paralisação na Copa do Mundo – Esta foi a terceira paralisação da categoria neste ano. A primeira ocorreu em fevereiro e a segunda em março. A categoria prevê o mesmo ato nos dias que antecedem a Copa do Mundo. O evento inicia no dia 12 de junho, sendo que os profissionais pretendem paralisarar as atividades nos dias 10, 11 e 12.
Conforme o escrivão da Polícia Federal de Criciúma, Marcos Signor, o salário da categoria não é reajustado há seis anos, uma defasagem salarial que ultrapassa os 40%. Em 2012, quando houve a greve da categoria, a situação já era considerada crítica. “Já reclamávamos em relação ao abandono da reposição salarial e da carreira. Depois de dois anos, essa condição só piorou, pois a inflação só aumenta. Agora, não conseguimos nem definir nossa situação”.
A desvalorização da categoria fez com que 230 servidores deixassem a Polícia Federal no ano passado. Em Criciúma, entre três e quatro profissionais pensam em abandonar a profissão. A categoria ainda ressalta que os profissionais são contratados em nível superior e ganham por nível médio. “Em 1996 começou a luta para o reconhecimento da profissão a nível superior, sendo que o reconhecimento ocorreu 15 anos depois, em 2011. No entanto, bastaram dois meses para que essa condição fosse cassada e voltássemos ao nível médio”, lamenta Signor. Para entrar na Polícia Federal é preciso fazer concurso público e ter nível superior. Os agentes também destacam que todas as carreiras típicas do Estado foram reestruturadas menos a do policial federal.
O movimento ocorre em todas as unidades da Polícia Federal no Brasil. Os profissionais se concentram em frente às unidades vestidos com a camiseta onde há a estampa S.O.S. Polícia Federal, que simboliza a insatisfação da categoria. Atrás da camiseta, a estampa faz referência as três Propostas de Emenda Constitucional (PEC) a serem votadas no senado e na Câmara dos Deputados. Essas emendas visam regularizar o sucateio da carreira profissional dos agentes.
Com a paralisação, alguns serviços estão suspensos nesta quarta-feira. Conforme o agente da Polícia Federal Everson Luiz Felipe, as fiscalizações, a segurança privada, como em bancos e empresas e a entrega de intimações estão suspensas. A emissão de passaportes segue ocorrendo normalmente, pois é feito previamente pela internet. Felipe ainda ressalta que por causa da falta de efetivo, em Criciúma, a emissão de passaporte leva, em média, 30 dias para ficar pronta. Já em relação aos documentos de pessoas estrangeiras, o tempo é ainda maior. A fila de espera é de dois meses.
Paralisação na Copa do Mundo – Esta foi a terceira paralisação da categoria neste ano. A primeira ocorreu em fevereiro e a segunda em março. A categoria prevê o mesmo ato nos dias que antecedem a Copa do Mundo. O evento inicia no dia 12 de junho, sendo que os profissionais pretendem paralisarar as atividades nos dias 10, 11 e 12.