O Presidente do SINPEF-PR, Fernando Vicentine, informou em entrevista à mídia presente junto à manifestação em frente ao Diretório do Partido dos Trabalhadores, que, caso a Presidente Dilma Rousseff não receba a categoria para fazer uma proposta de reestruturação da carreira, certamente os policiais federais entrarão em greve durante a Copa do Mundo de 2014.
               
Em diversas cidades do Paraná acontece uma paralisação de 24 horas envolvendo 80% dos agentes, sendo que a emissão de passaportes não é afetada, por não ser do feitio e nem haver interesse em trazer consequências para a comunidade.
Vicentine protocolou um ofício que, depois de lido, foi distribuído a toda a imprensa que estava presente, no qual alerta para a possibilidade de greve durante a Copa e traça os passos que o SINPEF-PR, em conjunto com a FENAPEF, irá seguir caso não seja feita uma proposta real e com condições de satisfazer a categoria dos policiais federais.
     
Outra advertência colocada pelo Presidente do SINPEF-PR é de que a “base da categoria” está inflada por todo o descaso que o governo do PT está tendo com os policiais federais durante o tempo de governo e a revolta é tanta que alguns colegas chegaram até mesmo a queimar a bandeira do partido. Com esta situação fica difícil visualizar o que poderá ocorrer nas manifestações futuras, mas a única certeza é de que a greve já está decidida.

 

  

    
Em resumo, todos estes acontecimentos são resultados da falta de importância que o governo deu a todos os sinais, que, tanto os SINPEFs, como a própria FENAPEF, deram através das paralisações e indicativos de greve que aconteceram nos últimos tempos. Além da manifestação ocorrida hoje, foram desencadeadas outras em 11 de fevereiro de 2014 (24 horas) e no dia 25 de fevereiro de 2014 (48 horas). Fica claro que, como resultado de toda a falta de atenção do governo Dilma, a greve de grandes proporções, que poderia ser evitada, durante a Copa do Mundo de 2014 está a poucos passos de ser deflagrada.