Agentes da PF 'se amordaçam' em protesto contra ameaças de ministro
Data: 07/05/14
Servidores da Polícia Federal em Alagoas (PF/AL) paralisaram as atividades na manhã desta quarta-feira (7), por 24 horas, em repúdio à falta de negociação com o governo federal, no que diz respeito a reajuste salarial e reestruturação do órgão. Amordaçados, os agentes estão reunidos em frente à Superintendência, em Jaraguá, para protestar contra ameaças feitas pelo ministro da Justiça.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Alagoas (Sinpofal), Jorge Venerando, o ministro José Eduardo Cardoso teria feito ameaças a todos os profissionais do país que fizerem greve durante a Copa do Mundo, argumentando que a paralisação é ilegal. “É um absurdo que o ministro desconheça a Constituição Federal, a qual proíbe apenas as greves das forças armadas e da PM [Polícia Militar]. No caso da PC [Polícia Civil], PF [Polícia Federal] e PRF [Polícia Rodoviária Federal], a greve é garantida. Lamentamos que um ministro queira legislar acima da Constituição”, explicou o sindicalista.
Em meio ao protesto, os policiais também repudiam o posicionamento do diretor-geral da PF, Leandro Daielo, que emitiu dois instrumentos normativos contra a vestimenta usada pelos agentes durante o manifesto grevista e outro exigindo que a greve seja monitorada.
PAUTA
A “pauta da legalidade” contempla o cumprimento da Lei 9.266/96 sobre as atribuições de nível superior com maior complexidade e maior nível de responsabilidade para os cargos de agente, escrivão e papiloscopistas. Consequentemente, a correção do valor correto dos subsídios nos cargos citados de acordo com os valores da tabela salarial da própria carreira existente no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).
O sindicato, juntamente com toda a categoria, ainda reivindica o cumprimento do artigo 144 da Constituição Federal (CF) acerca da carreira única. Porém, é necessária a realização de concurso público para o ingresso do profissional.
Com a paralisação, todas as atividades e os serviços ficam suspensos, a exemplo da emissão e renovação de passaportes, além das investigações. Conforme o calendário de atos, a greve nacional foi aprovada desde o último dia 28, no conselho de representantes de todo o país, em Brasília.
O estado de Alagoas conta, hoje, com 120 profissionais da Polícia Federal – dentre agentes, papiloscopistas e escrivães –, quando o ideal seria o dobro do efetivo. Segundo o vice-presidente do Sinpofal, Flávio Moreno, no Brasil, cerca de 230 servidores da PF deixam a carreira anualmente, por se sentirem desmotivados no trabalho.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Alagoas (Sinpofal), Jorge Venerando, o ministro José Eduardo Cardoso teria feito ameaças a todos os profissionais do país que fizerem greve durante a Copa do Mundo, argumentando que a paralisação é ilegal. “É um absurdo que o ministro desconheça a Constituição Federal, a qual proíbe apenas as greves das forças armadas e da PM [Polícia Militar]. No caso da PC [Polícia Civil], PF [Polícia Federal] e PRF [Polícia Rodoviária Federal], a greve é garantida. Lamentamos que um ministro queira legislar acima da Constituição”, explicou o sindicalista.
Em meio ao protesto, os policiais também repudiam o posicionamento do diretor-geral da PF, Leandro Daielo, que emitiu dois instrumentos normativos contra a vestimenta usada pelos agentes durante o manifesto grevista e outro exigindo que a greve seja monitorada.
PAUTA
A “pauta da legalidade” contempla o cumprimento da Lei 9.266/96 sobre as atribuições de nível superior com maior complexidade e maior nível de responsabilidade para os cargos de agente, escrivão e papiloscopistas. Consequentemente, a correção do valor correto dos subsídios nos cargos citados de acordo com os valores da tabela salarial da própria carreira existente no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).
O sindicato, juntamente com toda a categoria, ainda reivindica o cumprimento do artigo 144 da Constituição Federal (CF) acerca da carreira única. Porém, é necessária a realização de concurso público para o ingresso do profissional.
Com a paralisação, todas as atividades e os serviços ficam suspensos, a exemplo da emissão e renovação de passaportes, além das investigações. Conforme o calendário de atos, a greve nacional foi aprovada desde o último dia 28, no conselho de representantes de todo o país, em Brasília.
O estado de Alagoas conta, hoje, com 120 profissionais da Polícia Federal – dentre agentes, papiloscopistas e escrivães –, quando o ideal seria o dobro do efetivo. Segundo o vice-presidente do Sinpofal, Flávio Moreno, no Brasil, cerca de 230 servidores da PF deixam a carreira anualmente, por se sentirem desmotivados no trabalho.