Policiais de São Paulo recusam proposta final do Governo

Data: 20/05/14

Em Assembleia Geral ocorrida na tarde desta segunda-feira, 19, no auditório do SINDPOLF/SP, sindicalizados recusaram o último termo de acordo oferecido pelo governo federal à categoria dos escrivães, papiloscopistas e agentes (EPAs) da Polícia Federal. O local ficou completamente lotado. A greve não foi descartada.

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) insistiu nos 15,8% de reajuste na tabela remuneratória dos cargos e não  ofereceu proposta na reestruturação de carreira condizente com os anseios dos policiais. O termo apresentado pôs fim à mesa de negociação com esse Órgão.

Na questão de anistia aos perseguidos que respondem processos administrativos em razão da última greve, também não houve consenso entre governo federal e sindicalistas. Atualmente existem mais de 200 colegas em todo o país, respondendo a algum processo por terem lutado em prol da categoria.

O termo de acordo teve rejeição de aproximadamente 90% dos participantes, desses 44% exigiram anistia dos PADs em razão da greve e 46% a rejeição integral do termo.

Todos os participantes concordaram sobre a intransigência e a falta de bom senso por parte do Ministro da Justiça Luiz Eduardo Cardozo para resolução dos problemas na Polícia Federal, sendo que  ele é o principal entrave à solução.

Na opinião do Sindicato,  recente entrevista para a revista Isto É, o ministro Cardozo demonstrou total desconhecimento da crise interna que o Órgão subordinado à sua Pasta enfrenta.

A Assembleia foi transmitida por videoconferência para as demais cidades do Estado de São Paulo.

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