'El País': Onda de greves na véspera da Copa gera fortes preocupações
Data: 23/05/14
A onda de greves que acontecem no Brasil próxima à abertura da Copa do Mundo foi tema de matéria publicada na última quinta-feira (22) pelo espanhol El País. A paralisação por 24 horas em 13 estados, a greve dos professores da rede municipal de São Paulo que já dura quase 30 dias e a suspensão das atividades dos rodoviários no Rio de Janeiro e em São Paulo foram mencionadas pelo jornal para exemplificar a onda de paralisações. Além dessas, o jornal falou também da marcha da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária em Brasília e da greve dos trabalhadores de 30 museus públicos.
O jornal disse ainda que o Mundial começa no dia 12 de junho e cada vez mais profissionais de diversas áreas ameaçam paralisar suas atividades. Recentemente as atenções estariam voltadas para os motoristas de ônibus e os policiais, vinculados diretamente com a questão do transporte e de segurança, dois serviços que seriam fundamentais durante o Mundial, como aponta o jornal de Madrid.
O governo, de acordo com El Pais, estaria temendo que as greves, somadas ainda a possíveis outras manifestações, prejudiquem a gestão da presidente Dilma Rousseff.
Entre os grupos que o jornal diz que estariam ameaçando iniciar novas greves, estão os funcionários do metrô de São Paulo, responsáveis pelo transporte de quatro milhões de pessoas diariamente. Além deles, o jornal menciona também que quase dois milhões de funcionários federais pretendem suspender suas funções a partir de 10 de junho.
Segundo o jornal, haveria também um grupo de trabalhadores de empresas privadas que estaria prometendo paralisar as atividades durante a Copa do Mundo. Alguns deles estariam ligados diretamente à Força Sindical, que já teria declarado abertamente seu apoio ao candidato à presidência da República na próxima eleição Aécio Neves (PSDB) .
Estes grevistas somariam cerca de 1,9 milhões de empregados de setores como os de alimentação, hotelaria, têxtil, metalurgia, transporte e das indústrias gráfica e química. Um protesto no dia 6 de junho em São Paulo – e possivelmente em outras cidades – já teria sido convocado pela Força Sindical, segundo o jornal. O motivo principal do protesto, a Copa do Mundo, deixaria ainda mais claro como a entidade estaria atuando politicamente.
O jornal disse ainda que o Mundial começa no dia 12 de junho e cada vez mais profissionais de diversas áreas ameaçam paralisar suas atividades. Recentemente as atenções estariam voltadas para os motoristas de ônibus e os policiais, vinculados diretamente com a questão do transporte e de segurança, dois serviços que seriam fundamentais durante o Mundial, como aponta o jornal de Madrid.
O governo, de acordo com El Pais, estaria temendo que as greves, somadas ainda a possíveis outras manifestações, prejudiquem a gestão da presidente Dilma Rousseff.
Entre os grupos que o jornal diz que estariam ameaçando iniciar novas greves, estão os funcionários do metrô de São Paulo, responsáveis pelo transporte de quatro milhões de pessoas diariamente. Além deles, o jornal menciona também que quase dois milhões de funcionários federais pretendem suspender suas funções a partir de 10 de junho.
Segundo o jornal, haveria também um grupo de trabalhadores de empresas privadas que estaria prometendo paralisar as atividades durante a Copa do Mundo. Alguns deles estariam ligados diretamente à Força Sindical, que já teria declarado abertamente seu apoio ao candidato à presidência da República na próxima eleição Aécio Neves (PSDB) .
Estes grevistas somariam cerca de 1,9 milhões de empregados de setores como os de alimentação, hotelaria, têxtil, metalurgia, transporte e das indústrias gráfica e química. Um protesto no dia 6 de junho em São Paulo – e possivelmente em outras cidades – já teria sido convocado pela Força Sindical, segundo o jornal. O motivo principal do protesto, a Copa do Mundo, deixaria ainda mais claro como a entidade estaria atuando politicamente.