SINDPOLF/SP questiona segurança por policiais federais a filha de Ministro
Data: 29/05/14
O SINDPOLF/SP encaminhará na próxima semana para o Ministério Público Federal, ofício solicitando averiguação do caso de responsabilidade por desvio de finalidade no caso de escolta realizada por policiais federais para a filha do Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo.
Será encaminhado ofício, ainda, ao Tribunal de Contas da União e Controladoria Geral da União para que avaliem a possível utilização de recursos públicos para fins privados, podendo caracterizar desvio de verba pública.
De acordo com o Sindicato, a segurança realizada pela Polícia Federal serve apenas para Dignitários (Chefes de Estado, Ministros, Secretários), podendo, embora a legislação não preveja, estender-se para familiares apenas em caso iminente de ameaça à vida, comprovada e excepcionalmente, ou no caso de proteção ao depoente especial (proteção à testemunha). O que não ocorre com a filha do Ministro. Se alguém sofre ameaça, por exemplo, isso vem escrito na emissão da ordem. No caso dela não há, apenas a ordem para que se faça a escolta", afirmou o presidente do SINDPOLF/SP, Alexandre Santana Sally.
Além disso, há gastos do dinheiro público, quando se colocam policiais à disposição da família. No caso da filha de Cardozo, os policiais são obrigados a oferecer segurança em todos os locais freqüentados por ela (bares, restaurantes, shoppings, cinemas e baladas noturnas). Normalmente são até oito policiais em revezamento, oriundos de outros estados em que o governo paga diária, transporte aéreo, alimentação, além do uso de viaturas e equipamentos pertencentes ao Departamento de Polícia Federal.
Existem reclamações de servidores que já participaram dessa escolta revelando o pouco caso com que os policiais são tratados, além dela comumente desprezar totalmente as orientações da equipe de escolta, mudando trajetos, não fornecendo dados de horários, paradas e destinos, informações que são fundamentais.
Alguns relatórios de policiais que participaram dessa atividade teriam sido encaminhados aos chefes responsáveis sobre o problema e ilegalidade da missão, porém, a escolta já se arrasta por anos.
O SINDPOLF/SP defende que neste caso específico de segurança, deveria ser feita por particulares e não à custa do erário público. Ressalta também o baixo efetivo policial em todo o país que deve priorizar policiamento de fronteiras, combate ao tráfico e corrupção, dentre outras investigações.
A tentativa de assalto à filha de Cardozo, na última terça-feira (27), no bairro do Morumbi, torna evidente a discussão sobre atividades de escoltas e Segurança Pública. Ela sofreu uma tentativa de assalto, risco que todo cidadão brasileiro, infelizmente, corre no dia a dia.
Será encaminhado ofício, ainda, ao Tribunal de Contas da União e Controladoria Geral da União para que avaliem a possível utilização de recursos públicos para fins privados, podendo caracterizar desvio de verba pública.
De acordo com o Sindicato, a segurança realizada pela Polícia Federal serve apenas para Dignitários (Chefes de Estado, Ministros, Secretários), podendo, embora a legislação não preveja, estender-se para familiares apenas em caso iminente de ameaça à vida, comprovada e excepcionalmente, ou no caso de proteção ao depoente especial (proteção à testemunha). O que não ocorre com a filha do Ministro. Se alguém sofre ameaça, por exemplo, isso vem escrito na emissão da ordem. No caso dela não há, apenas a ordem para que se faça a escolta", afirmou o presidente do SINDPOLF/SP, Alexandre Santana Sally.
Além disso, há gastos do dinheiro público, quando se colocam policiais à disposição da família. No caso da filha de Cardozo, os policiais são obrigados a oferecer segurança em todos os locais freqüentados por ela (bares, restaurantes, shoppings, cinemas e baladas noturnas). Normalmente são até oito policiais em revezamento, oriundos de outros estados em que o governo paga diária, transporte aéreo, alimentação, além do uso de viaturas e equipamentos pertencentes ao Departamento de Polícia Federal.
Existem reclamações de servidores que já participaram dessa escolta revelando o pouco caso com que os policiais são tratados, além dela comumente desprezar totalmente as orientações da equipe de escolta, mudando trajetos, não fornecendo dados de horários, paradas e destinos, informações que são fundamentais.
Alguns relatórios de policiais que participaram dessa atividade teriam sido encaminhados aos chefes responsáveis sobre o problema e ilegalidade da missão, porém, a escolta já se arrasta por anos.
O SINDPOLF/SP defende que neste caso específico de segurança, deveria ser feita por particulares e não à custa do erário público. Ressalta também o baixo efetivo policial em todo o país que deve priorizar policiamento de fronteiras, combate ao tráfico e corrupção, dentre outras investigações.
A tentativa de assalto à filha de Cardozo, na última terça-feira (27), no bairro do Morumbi, torna evidente a discussão sobre atividades de escoltas e Segurança Pública. Ela sofreu uma tentativa de assalto, risco que todo cidadão brasileiro, infelizmente, corre no dia a dia.