O Jubileu de Prata do SINPEF/PR
Data: 03/06/14
Neste dia 03 de junho de 2014, o nosso Sindicato dos Policiais do Estado do Paraná, SINPEF-PR, completa 25 anos de existência. A data simboliza um acúmulo de experiências e de conhecimentos, bem como a superação de obstáculos enfrentados nesta caminhada, que serviram como mola propulsora para fortalecimento da entidade, tornado sua base cada vez mais unida e engajada.
Como forma de comemorar esta data, muito marcante para nossas vidas como policiais federais, chamo os leitores para viajar um pouco no tempo, para conhecer alguns episódios da trajetória do SINPEF-PR.
Trata-se de pontuar o momento histórico, em que um grupo de servidores, movidos pelo espírito de audácia, resolveram destemidamente fundar e guiar os primeiros passos da nossa Instituição Sindical, mesmo diante dos resquícios das adversidades da recente queda da fase ditatorial. Porém já respirando os ares da redemocratização do Brasil, que se consolidava com a promulgação da Constituição de 1988, trazendo aos servidores estatuários o direito de se organizar em sindicatos.
Para iniciar a construção do novo sindicato foi necessário constituir uma comissão formadora, que teve início numa tarde de março de 1989. Na ocasião reuniram-se alguns colaboradores, que ficaram responsáveis por formalizar os primeiros passos para a criação do Sindicato dos Servidores do Departamento de Policia Federal no Estado do Paraná. Sim, este foi o primeiro nome da entidade, que visava congregar todos os servidores do órgão no estado.
A decisão por criar uma instituição com amparo para todos os servidores do Departamento de Polícia Federal teve por objetivo consolidar a base sindical, em razão de mobilizações que estavam bastante adiantadas na época, capitaneadas por centrais sindicais que buscavam impor a criação de um sindicato único dos servidores públicos federais, o sindicatão como era chamado, o qual viria em prejuízo da defesa das causas particulares da carreira policial, que tem e sempre teve suas peculiaridades.
É necessário registrar que na época, já existia a ANSEF, Associação Nacional dos Funcionários, que cuidava dos interesses sociais dos servidores do Departamento, porém havia a demanda pela independência e a busca por uma entidade com capacidade de representar a classe, com autonomia em relação aos interesses da administração, principalmente no enfrentamento das questões salariais e de direitos referentes ao plano de carreira dentro do Órgão.
A criação do Sindicato seguiu os moldes legais das demais entidades de classe e, com a aprovação do primeiro estatuto da Instituição, na primeira assembleia, que foi realizada fora das dependências da Superintendência da Polícia Federal, com o objetivo de respirar com independência em relação à administração local do Departamento.
Muitas lições foram aprendidas nesta dura caminhada, com vitórias e alguns percalços. Nada de anormal, num período que hoje completa um quarto de século. Ressalto como a principal destas lições a de que não podemos nunca nos acomodar, devemos sempre estar atentos na defesa dos direitos conquistados, entendendo que estas conquistas estão diretamente ligadas a constante vigilância, visto que estas se encontram em constante processo de construção.
Embora estejamos envolvidos num momento critico das disputas sindicais, acredito que temos muito para comemorar, simplesmente quanto a questão do amadurecimento que se construiu nas ultimas assembleias, onde pudemos conviver com a saudável discussão no campos das ideias, que deve ser deste modo, não há inimigos, mas sim pensamentos divergentes. Salientando que se assim não fosse estaríamos vivenciando uma ditadura, com a imposição de ideias e metas, que lançadas por um grupo teriam que ser seguidas cegamente pela categoria.
Vivemos numa democracia, havendo a necessidade de uma saudável síntese de ideias para fazer a construção de uma Polícia nova, mais dinâmica e eficiente, não só para categoria, mas como um legado para toda sociedade.
Deixo aqui registrada minhas saudações pelo transcorrer deste jubileu de prata, cumprimentando a todos aqueles que tiveram a disposição de, abdicando de seus interesses particulares, se dedicar a defesa dos interesses da categoria, em prol da construção de um sindicalismo forte e independente.
Alberto Domingos Jancke
Como forma de comemorar esta data, muito marcante para nossas vidas como policiais federais, chamo os leitores para viajar um pouco no tempo, para conhecer alguns episódios da trajetória do SINPEF-PR.
Trata-se de pontuar o momento histórico, em que um grupo de servidores, movidos pelo espírito de audácia, resolveram destemidamente fundar e guiar os primeiros passos da nossa Instituição Sindical, mesmo diante dos resquícios das adversidades da recente queda da fase ditatorial. Porém já respirando os ares da redemocratização do Brasil, que se consolidava com a promulgação da Constituição de 1988, trazendo aos servidores estatuários o direito de se organizar em sindicatos.
Para iniciar a construção do novo sindicato foi necessário constituir uma comissão formadora, que teve início numa tarde de março de 1989. Na ocasião reuniram-se alguns colaboradores, que ficaram responsáveis por formalizar os primeiros passos para a criação do Sindicato dos Servidores do Departamento de Policia Federal no Estado do Paraná. Sim, este foi o primeiro nome da entidade, que visava congregar todos os servidores do órgão no estado.
A decisão por criar uma instituição com amparo para todos os servidores do Departamento de Polícia Federal teve por objetivo consolidar a base sindical, em razão de mobilizações que estavam bastante adiantadas na época, capitaneadas por centrais sindicais que buscavam impor a criação de um sindicato único dos servidores públicos federais, o sindicatão como era chamado, o qual viria em prejuízo da defesa das causas particulares da carreira policial, que tem e sempre teve suas peculiaridades.
É necessário registrar que na época, já existia a ANSEF, Associação Nacional dos Funcionários, que cuidava dos interesses sociais dos servidores do Departamento, porém havia a demanda pela independência e a busca por uma entidade com capacidade de representar a classe, com autonomia em relação aos interesses da administração, principalmente no enfrentamento das questões salariais e de direitos referentes ao plano de carreira dentro do Órgão.
A criação do Sindicato seguiu os moldes legais das demais entidades de classe e, com a aprovação do primeiro estatuto da Instituição, na primeira assembleia, que foi realizada fora das dependências da Superintendência da Polícia Federal, com o objetivo de respirar com independência em relação à administração local do Departamento.
Muitas lições foram aprendidas nesta dura caminhada, com vitórias e alguns percalços. Nada de anormal, num período que hoje completa um quarto de século. Ressalto como a principal destas lições a de que não podemos nunca nos acomodar, devemos sempre estar atentos na defesa dos direitos conquistados, entendendo que estas conquistas estão diretamente ligadas a constante vigilância, visto que estas se encontram em constante processo de construção.
Embora estejamos envolvidos num momento critico das disputas sindicais, acredito que temos muito para comemorar, simplesmente quanto a questão do amadurecimento que se construiu nas ultimas assembleias, onde pudemos conviver com a saudável discussão no campos das ideias, que deve ser deste modo, não há inimigos, mas sim pensamentos divergentes. Salientando que se assim não fosse estaríamos vivenciando uma ditadura, com a imposição de ideias e metas, que lançadas por um grupo teriam que ser seguidas cegamente pela categoria.
Vivemos numa democracia, havendo a necessidade de uma saudável síntese de ideias para fazer a construção de uma Polícia nova, mais dinâmica e eficiente, não só para categoria, mas como um legado para toda sociedade.
Deixo aqui registrada minhas saudações pelo transcorrer deste jubileu de prata, cumprimentando a todos aqueles que tiveram a disposição de, abdicando de seus interesses particulares, se dedicar a defesa dos interesses da categoria, em prol da construção de um sindicalismo forte e independente.
Alberto Domingos Jancke