Em vésperas da Copa, Planalto recua e concede aumento de 15,8% Ã Polícia Federal
Data: 04/06/14
Brasília - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse, terça-feira (3), que o reajuste de 15,8% a ser concedido à Polícia Federal (PF) após acordo fechado com a categoria é resultado de uma longa negociação e não deve gerar protestos de outros setores que também reivindicam aumento salarial às vésperas da Copa do Mundo. Apesar de citar o longo processo de negociação, o ministro admitiu que o reajuste ajuda a "descontaminar o clima a Copa".
Terça-feira (2), a presidente Dilma Rousseff encaminhou ao Congresso Nacional projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014 para incorporar o reajuste de 15,8% para escrivães, agentes e papiloscopistas da PF.
De acordo com o Ministério do Planejamento, a Federação Nacional dos Policiais Federais assinou termo de acordo que prevê a aplicação de reajuste, que será pago até janeiro de 2015.
"Esse acordo que fizemos com a Polícia Federal é o mesmo que fizemos há dois anos com outras categorias. O que acontece é que os sindicatos da Polícia Federal não tinham aceitado esse acordo. Então, não tem esse risco [de reação de outras categorias], não vemos dessa forma", disse.
"Esse reajuste da Polícia Federal é resultado de uma longa negociação que fizemos nos últimos dois anos com os companheiros da direção dos sindicatos. Foi um processo difícil, doloroso às vezes, mas muito maduro e estamos muito felizes de termos chegado a um bom termo lavrado nesse acordo. Claro que isso ajuda descontaminar o clima da Copa. Agora, é claro que não podemos dizer que resolve todo o problema da segurança", avaliou.
Desde o início de fevereiro, agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal em todo o país estavam em indicativo de greve e fizeram manifestações por melhores salários e condições de trabalho. Representantes da categoria não descartavam intensificar os protestos durante a Copa.
Ministra pede ao Congresso agilidade para aprovar reajuste a policiais
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, pediu que o Congresso Nacional tenha agilidade para aprovar o reajuste de 15,8% a agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal.
Em declarações à Agência Brasil, ela destacou que o aumento precisa ser aprovado ainda no primeiro semestre para evitar as restrições da Lei Eleitoral, que impede a concessão de reajustes salariais a servidores públicos no período de campanha.
Ontem (2), o governo encaminhou projeto de lei ao Congresso para alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Atualmente, a LDO só valida aumentos para servidores caso o projeto de lei com o reajuste tenha sido enviado até 24 de dezembro do ano anterior. Após a aprovação do projeto, a presidente Dilma Rousseff ainda precisará editar medida provisória com o aumento.
Segundo a ministra, a expectativa é que o projeto de alteração da LDO seja aprovado até o fim da semana na Comissão Mista de Orçamento (CMO). "A partir daí, o Plenário do Congresso [em sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado] terá de aprovar o projeto. Peço aos congressistas sensibilidade e agilidade para votarem a proposta e garantirem o reajuste", declarou. Agência Brasil
Terça-feira (2), a presidente Dilma Rousseff encaminhou ao Congresso Nacional projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014 para incorporar o reajuste de 15,8% para escrivães, agentes e papiloscopistas da PF.
De acordo com o Ministério do Planejamento, a Federação Nacional dos Policiais Federais assinou termo de acordo que prevê a aplicação de reajuste, que será pago até janeiro de 2015.
"Esse acordo que fizemos com a Polícia Federal é o mesmo que fizemos há dois anos com outras categorias. O que acontece é que os sindicatos da Polícia Federal não tinham aceitado esse acordo. Então, não tem esse risco [de reação de outras categorias], não vemos dessa forma", disse.
"Esse reajuste da Polícia Federal é resultado de uma longa negociação que fizemos nos últimos dois anos com os companheiros da direção dos sindicatos. Foi um processo difícil, doloroso às vezes, mas muito maduro e estamos muito felizes de termos chegado a um bom termo lavrado nesse acordo. Claro que isso ajuda descontaminar o clima da Copa. Agora, é claro que não podemos dizer que resolve todo o problema da segurança", avaliou.
Desde o início de fevereiro, agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal em todo o país estavam em indicativo de greve e fizeram manifestações por melhores salários e condições de trabalho. Representantes da categoria não descartavam intensificar os protestos durante a Copa.
Ministra pede ao Congresso agilidade para aprovar reajuste a policiais
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, pediu que o Congresso Nacional tenha agilidade para aprovar o reajuste de 15,8% a agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal.
Em declarações à Agência Brasil, ela destacou que o aumento precisa ser aprovado ainda no primeiro semestre para evitar as restrições da Lei Eleitoral, que impede a concessão de reajustes salariais a servidores públicos no período de campanha.
Ontem (2), o governo encaminhou projeto de lei ao Congresso para alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Atualmente, a LDO só valida aumentos para servidores caso o projeto de lei com o reajuste tenha sido enviado até 24 de dezembro do ano anterior. Após a aprovação do projeto, a presidente Dilma Rousseff ainda precisará editar medida provisória com o aumento.
Segundo a ministra, a expectativa é que o projeto de alteração da LDO seja aprovado até o fim da semana na Comissão Mista de Orçamento (CMO). "A partir daí, o Plenário do Congresso [em sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado] terá de aprovar o projeto. Peço aos congressistas sensibilidade e agilidade para votarem a proposta e garantirem o reajuste", declarou. Agência Brasil