Vice-presidente do Senado acredita que faltou diálogo para a publicação da MP 657/2014

Data: 14/10/14

Na tarde dessa terça-feira, 14, o vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT/AC), em pronunciamento no Plenário da Casa, se mostrou preocupado com a publicação da Medida Provisória 657/2014, que transforma o cargo de diretor-geral da Polícia Federal em função exclusiva de delegados de classe especial.


O orador acredita que faltou uma melhor mediação do Ministério da Justiça e do diretor-geral da Polícia Federal, em relação a essa matéria, já que sua edição acirrou os ânimos entres os cargos de delegados e agentes federais, ambos da mesma carreira policial federal.


“Eu queria, aqui, solidariamente, me associar a todos os agentes federais, que procuram seus direitos, nada mais que isso. Querem ser melhor ouvidos aqui no Congresso e querem uma atenção do nosso Governo Federal para que uma melhor condição de trabalho seja estabelecida”, afirma o senador.


Em sua fala ainda ressalta que “há algum tempo, os agentes federais lutam para vencer um obstáculo, que é o de uma melhor remuneração. A Presidência da República tinha editado a Medida Provisória nº 650, de 30 de junho de 2014, que ainda, tendo em vista o calendário especial da Câmara e do Senado por conta das eleições, não passou por apreciação.”


Ele finaliza fazendo um apelo à tribuna para que, imediatamente, a Casa Civil e o Ministério da Justiça possam abrir um diálogo com os representantes dos agentes federais que compõem a carreira de policial federal. “Esse é o apelo que faço aqui, para que o Brasil não tenha uma descontinuidade num período eleitoral, num período tão importante da atividade dos agentes federais que compõem a nossa Polícia Federal”.

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