Servidores da Polícia Federal fazem manifestação contra ‘MP do vazamento’
Data: 22/10/14
RIO - Cerca de oitenta servidores da Polícia Federal realizaram, na noite desta terça-feira, um protesto em frente à sede da Petrobras, no Centro do Rio, contra a aprovação da Medida Provisória (MP) 657, enviada pela presidente Dilma Rousseff ao Congresso na semana passada. A MP faz com que apenas os delegados possam ocupar a direção geral da instituição e estabelece a hierarquia entre as carreiras.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro (SSDPF/RJ), André Vaz de Mello, a MP causou revolta nos policiais federais e ganhou a adesão até mesmo dos peritos, que receberam aumento salarial este ano e têm rendimentos equiparados ao dos delegados. Ele vê a possível aprovação da legislação como um retrocesso para a segurança pública.
— Eles querem fazer uma reserva de poder dentro dos departamentos. O próprio delegado Francischini (PEN-PR), que também é deputado federal e um dos maiores opositores da nossa questão do ensino superior, deu uma declaração dizendo que o governo estava de joelhos (após a Operação Lava-a-Jato). A nossa briga é para melhorar a nossa polícia. Quem ganha com isso é o corrupto e o traficante. — diz o sindicalista, que se refere à possível aprovação como “MP do vazamento”.
Os agentes se concentraram em frente à sede da Petrobras em referências à operação da PF que revelou um grande esquema de desvio de recursos na estatal. O principal alvo da categoria foi o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. OS manifestantes encenaram o enterro dele com um caixão
FORÇA-TAREFA MANTIDA NAS ELEIÇÕES
Segundo Vaz de Mello, em um primeiro momento a paralisação de 72h da categoria —que irá de quarta à sexta-feira — não tem como objetivo brigar por questões salariais. Ele garante ainda que a força-tarefa organizada para coibir crimes eleitorais durante a eleição, comandada pela Polícia Federal no primeiro turno, não deve ser afetada pela paralisação, assim como demais serviços essenciais ao público.
— Todo o serviço essencial está mantido. Como o crime eleitoral é atribuição da Polícia Federal, o serviço está confirmado — afirma.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro (SSDPF/RJ), André Vaz de Mello, a MP causou revolta nos policiais federais e ganhou a adesão até mesmo dos peritos, que receberam aumento salarial este ano e têm rendimentos equiparados ao dos delegados. Ele vê a possível aprovação da legislação como um retrocesso para a segurança pública.
— Eles querem fazer uma reserva de poder dentro dos departamentos. O próprio delegado Francischini (PEN-PR), que também é deputado federal e um dos maiores opositores da nossa questão do ensino superior, deu uma declaração dizendo que o governo estava de joelhos (após a Operação Lava-a-Jato). A nossa briga é para melhorar a nossa polícia. Quem ganha com isso é o corrupto e o traficante. — diz o sindicalista, que se refere à possível aprovação como “MP do vazamento”.
Os agentes se concentraram em frente à sede da Petrobras em referências à operação da PF que revelou um grande esquema de desvio de recursos na estatal. O principal alvo da categoria foi o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. OS manifestantes encenaram o enterro dele com um caixão
FORÇA-TAREFA MANTIDA NAS ELEIÇÕES
Segundo Vaz de Mello, em um primeiro momento a paralisação de 72h da categoria —que irá de quarta à sexta-feira — não tem como objetivo brigar por questões salariais. Ele garante ainda que a força-tarefa organizada para coibir crimes eleitorais durante a eleição, comandada pela Polícia Federal no primeiro turno, não deve ser afetada pela paralisação, assim como demais serviços essenciais ao público.
— Todo o serviço essencial está mantido. Como o crime eleitoral é atribuição da Polícia Federal, o serviço está confirmado — afirma.