Agentes Federais participam de discussões sobre Assédio Moral e Sexual na polícia

Data: 24/04/15

Essa semana, o Ministério da Justiça iniciou as discussões a respeito do “Assédio moral e Sexual das profissionais de Segurança Pública”. O objetivo é aprofundar o diálogo e elaborar estratégias para enfrentar o problema.

 

O diretor Jurídico da Fenapef, Adair Ferreira e a escrivã, Elisângela Mendes, foram indicados para representar a Federação Nacional dos Policiais Federais nas discussões.

 

Segundo Ferreira, as discussões acerca desse assunto são fundamentais, já que não se tem uma real definição sobre o que é assédio moral e sexual. “O objetivo desse trabalho é elaborar uma cartilha, orientando como agir em casos de assédio. Do resultado, vamos propor um Projeto de Lei que defina o assédio e suas punições”, explica.

 

As discussões estão sendo organizadas pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e a Secretaria de Reforma do Judiciário. Para contribuir com o trabalho a Fenapef encaminhou ao Ministério da Justiça uma cartilha: ASSÉDIO MORAL NA POLÍCIA FEDERAL e o resultado da pesquisa sobre ambiente organizacional.

 

Assédio Sexual

 

Pesquisa realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e Fundação Getúlio Vargas, revelou que 40% das entrevistadas disseram já ter sofrido assédio moral ou sexual no ambiente de trabalho.

 

A maior parte das vezes quem assedia é um superior. O levantamento foi feito com mulheres da Pericia Criminal, Guardas Municipais, Corpo de Bombeiros e das Policias Civil, Militar e Federal. Tudo de forma anônima. Não à toa. A pesquisa também mostrou que só 11,8% das mulheres denunciam que sofreram abuso.

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