Câmara dos Deputados

Data: 27/04/15

Colégio de Líderes
A semana legislativa começa logo na segunda-feira (27), com sessão deliberativa marcada para as 19 horas, e segue até a quarta-feira (29), em razão do feriado do Dia do Trabalhador, em 1º de maio. A reunião dos líderes partidários com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para discutir a pauta de votações, deverá ocorrer na segunda-feira, no Gabinete da Presidência, em horário ainda não divulgado.


Aumento de pena
Poderá ser apreciado, em regime de urgência, o PL 6.701/13 (item 2 da pauta), que altera o art. 319-A do Decreto-Lei 2.848/1940 (Código Penal), para aumentar a pena pelo crime praticado por diretor de penitenciária e/ou agente público que deixa de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo.
Conta com parecer das Comissões: de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, pela aprovação do PL e das emendas 1 e 2 (relatoria do deputado Laudivio Carvalho); e de Constituição e Justiça e de Cidadania, proferido em Plenário, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relatoria do deputado Baleia Rossi).

Responsabilidade do Estado
Item 6 da pauta, está prevista a discussão em turno único do PL 412-A/11, que dispõe sobre responsabilidade civil do Estado, definindo regras para a reparação em face dos danos causados por agentes estatais aos cidadãos, dando caráter alimentar às indenizações. Conta com parecer da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela aprovação, e dos PLs 923/11 e 2.763/11, apensados, com a redação dada ao PL 412/11 (relatoria do deputado André Figueiredo); e também da CCJ, pela admissibilidade (relatoria do deputado Efraim Filho). Pendente de parecer da Comissão de Finanças e Tributação (relator é o deputado Edmar Arruda). Também está apensado o PL 686/15.

Informações
Também sobre segurança pública, os deputados poderão analisar o PL 8.122/14, do deputado licenciado Pedro Paulo (PMDB-RJ). A proposta determina que os estados e o Distrito Federal encaminhem taxas de elucidação de crimes ao Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas (Sinesp). Na CCJ, o parecer do relator, deputado Carlos Marun, foi pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Está pendente de parecer das comissões: de Trabalho, de Administração e Serviço Público (relator é o deputado Benjamin Maranhão); de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, e de Finanças e Tributação. É o item 7.

Política Nacional de Inteligência
Está prevista (item 8) a discussão, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo 1.570/01, que encaminha ao Senado Federal, nos termos do art. 5º § único, e 6º § 1º da Lei nº 9.883/1999, para exame e sugestões, ao texto da proposta de Política Nacional de Inteligência, que define os objetivos e estabelece as diretrizes para os órgãos encarregados do exercício da atividade de inteligência no país.

Pichação e vandalismo
Também está na pauta o PL 3.187/97, do Senado, que trata do crime de danos contra o patrimônio, como a prática de pichação ou vandalismo. O substitutivo da CCJ aumenta a pena desse crime na forma qualificada de seis meses a três anos de detenção para 1 a 3 anos. A pena é aumentada ainda para danos em bem tombado ou especialmente protegido. É o item 9.

“PEC da Bengala”
A PEC 457/05 aguarda a votação em segundo turno e consta como item 12 da pauta. Oriunda do Senado (PEC 42/03), a proposta altera o art. 40 da Constituição Federal, relativo ao limite de idade para a aposentadoria compulsória do servidor público em geral, e acrescenta dispositivo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Trata da aposentadoria compulsória aos 75 anos de ministros do Supremo Tribunal Federal, dos demais tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União.

A proposta está na pauta por razões nada republicanas. A intenção da oposição é aprovar a PEC a fim de evitar que Dilma indique mais ministros para o Supremo até o fim de seu mandato em 2018.

Ministro da Justiça
Também na quarta (29), José Eduardo Cardozo participa de audiência pública conjunta das comissões de Fiscalização Financeira e Controle, e de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, para esclarecer informações divulgadas na imprensa sobre reunião entre ele e advogados de empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato. A audiência deverá ocorrer depois da reunião deliberativa da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, marcada para as 9 horas, no plenário 9.


CPI do Sistema Carcerário
A Comissão Parlamentar de Inquérito do Sistema Carcerário realiza audiência pública na terça-feira (28), às 14h30, com o diretor-Geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Renato Campos Pinto de Vitto. Também deve haver votação de requerimentos na mesma reunião. Ocorre no plenário 13.

Preside a comissão o deputado Alberto Fraga (DEM-DF); o relator é o deputado Sérgio Brito.

Desarmamento
A comissão especial destinada a debater e votar o PL 3.722/12, que disciplina as normas sobre aquisição, posse, porte e circulação de armas de fogo e munições, estabelecendo penalidades e dando providências correlatas, se reúne na terça-feira (28) para votação de requerimentos que venham a ser apresentados até às 18h do dia anterior. A reunião ocorre às 10h, no plenário 8.

O deputado Marcos Montes (PSD-MG) é o presidente da comissão; a relatoria ficou com o deputado Laudívio Carvalho (PMDB-MG).

CPI da Petrobras
Na segunda-feira (27), às 10h, a comissão realiza visita técnica à sede da Petrobras no Rio de Janeiro (RJ). A comitiva será formada pelos deputados Hugo Motta, presidente da CPI; Antonio Imbassahy, 1º vice-presidente; Kaio Maniçoba, 3º vice-presidente; o relator, Luiz Sérgio; os sub-relatores Arnaldo Faria de Sá, Bruno Covas e Altineu Côrtes; os membros titulares Celso Pansera e Otávio Leite, e o servidor Manoel Amaral Alvim de Paula.

OUTRAS NOTÍCIAS

Levantamento alerta para direitos do servidor público estudante

1ª Turma mantém júri do caso Villela

Agente da PF ganha direito de remoção após ser vítima de assédio

Texto da reforma da Previdência é aprovado na CCJ