Sinpef/MS realiza, com sucesso, o 1º Encontro da Região Centro-Oeste e de Fronteira
Data: 12/05/15
O evento contou com a participação de representantes de sindicatos de vários estados do país
O Sindicato dos Policiais Federais, no Mato Grosso do Sul (Sinpef/MS) promoveu, no dia 30 de abril, o 1º Encontro da Região Centro-Oeste e de Fronteira. Com o tema: “A crise na PF”, o evento discutiu soluções para o combate à corrupção. O encontro aconteceu no auditório da OAB, em Campo Grande, de 8h30 ao 12h. A partir das 14h, as palestras ocorreram no auditório do Sinpef/MS.
O presidente do Sinpef/MS, Jorge Luiz Caldas iniciou o evento falando sobre o assédio moral e as perseguições que policiais sofrem nas dependências da PF. Ele demonstrou preocupação com assunto e disse: “Nos últimos três anos, em todo Brasil, cerca de 30 policiais federais cometeram suicídios, enquanto o número dos que morreram em enfrentamento ao crime é pelo menos quatro vezes menor”. Caldas afirma que há, nas instituições, uma guerra entre cargos por conta da PEC 412/2009. Segundo ele, essa PEC é uma falácia: “Essa autonomia é apenas para assumirem a direção da instituição, acabando com o controle externo do Ministério Público na atividade policial, conquistando o controle funcional, administrativo e orçamentário da instituição, tornando-se “em tese” o quarto Poder”.
O Presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Jones Borges Leal, lamentou que alguns policiais não pudessem participar do encontro, devido à outra reunião, marcada pela Superintendência Regional da PF, em MS, no mesmo horário que o encontro do Sinpef. “Essa ação não deixa de ser mais uma forma de assédio moral do gestor contra os seus subordinados, que ficam impedidos de participar desse evento”. Durante a palestra sobre Assédio Moral e Perseguições aos Servidores, o Presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal, Flávio Werneck Meneguelli relatou o caso do servidor que foi punido, por enviar - de sua residência e fora do expediente, um e-mail para o site do Governo Federal (Fale Com a Presidenta) reclamando do tratamento político dado aos policiais federais. “Os policiais estão sofrendo, muitos acabam desenvolvendo depressão e quando diagnosticada tal situação, o policial simplesmente é afastado das suas funções”.
Sobre corrupção e lavagem de dinheiro, o juiz federal, Odilon de Oliveira falou sobre a Operação Lava Jato. Segundo o juiz, em 2014, a corrupção foi de R$183 bilhões de reais, o que corresponde à economia de 14 estados do porte de Mato Grosso do Sul. Sobre a PEC 412, Odilon de Oliveira disse que se houver espírito de hierarquia, a instituição não funciona. Ele também comentou sobre o a censura aos policiais de participarem do evento: “Considero esse boicote um desrespeito até mesmo com os palestrantes”.
Na palestra com as bases sindicais, o presidente Jones Leal apresentou um panorama das negociações da campanha salarial que a Federação está intermediando com o Ministério do Planejamento e informou que, no dia 7 de maio, haveria reunião para tratar de salário e da carreira dos policias federais. Leal falou do intenso trabalho realizado nos gabinetes, em Brasília, e da necessidade das entidades manterem a pressão na capital federal, junto aos parlamentares de seus estados. Leal reafirmou o posicionamento da Federação contra a PEC 412. O diretor jurídico da Fenapef, Adair Ferreira explicou a situação, na Justiça, em favor da categoria e falou sobre o pagamento da indenização de fronteira, por parte do Governo Federal.
Ao fim do evento, o Sinpef/MS homenageou os policiais que se aposentaram, em abril deste ano: Carlos Eduardo Rodrigues Cunha, Lincoln Natel da Cruz, Rubênio Silvério Marcelo, Francisco de Oliveira Moares e Amilson Ferreira Torres. A reverência teve a participação do deputado estadual Amarildo Cruz, do presidente da Fenapef, Jones Borges Leal, do presidente do Sinpef/GO, Ivo Arruda Filho, do presidente do Sinpef/MT, Erlon Brandão e dos familiares dos homenageados. Após a cerimônia, o Sindicato do Mato Grosso do Sul ofereceu um churrasco para a confraternização. O presidente do sindicato, Jorge Caldas agradeceu todos os colegas que estiveram no evento e disse que a iniciativa é uma maneira de honrar e agradecer aos colegas pelos anos dedicados à corporação.
O presidente do Sinpef/MS, Jorge Luiz Caldas iniciou o evento falando sobre o assédio moral e as perseguições que policiais sofrem nas dependências da PF. Ele demonstrou preocupação com assunto e disse: “Nos últimos três anos, em todo Brasil, cerca de 30 policiais federais cometeram suicídios, enquanto o número dos que morreram em enfrentamento ao crime é pelo menos quatro vezes menor”. Caldas afirma que há, nas instituições, uma guerra entre cargos por conta da PEC 412/2009. Segundo ele, essa PEC é uma falácia: “Essa autonomia é apenas para assumirem a direção da instituição, acabando com o controle externo do Ministério Público na atividade policial, conquistando o controle funcional, administrativo e orçamentário da instituição, tornando-se “em tese” o quarto Poder”.
O Presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Jones Borges Leal, lamentou que alguns policiais não pudessem participar do encontro, devido à outra reunião, marcada pela Superintendência Regional da PF, em MS, no mesmo horário que o encontro do Sinpef. “Essa ação não deixa de ser mais uma forma de assédio moral do gestor contra os seus subordinados, que ficam impedidos de participar desse evento”. Durante a palestra sobre Assédio Moral e Perseguições aos Servidores, o Presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal, Flávio Werneck Meneguelli relatou o caso do servidor que foi punido, por enviar - de sua residência e fora do expediente, um e-mail para o site do Governo Federal (Fale Com a Presidenta) reclamando do tratamento político dado aos policiais federais. “Os policiais estão sofrendo, muitos acabam desenvolvendo depressão e quando diagnosticada tal situação, o policial simplesmente é afastado das suas funções”.
Sobre corrupção e lavagem de dinheiro, o juiz federal, Odilon de Oliveira falou sobre a Operação Lava Jato. Segundo o juiz, em 2014, a corrupção foi de R$183 bilhões de reais, o que corresponde à economia de 14 estados do porte de Mato Grosso do Sul. Sobre a PEC 412, Odilon de Oliveira disse que se houver espírito de hierarquia, a instituição não funciona. Ele também comentou sobre o a censura aos policiais de participarem do evento: “Considero esse boicote um desrespeito até mesmo com os palestrantes”.
Na palestra com as bases sindicais, o presidente Jones Leal apresentou um panorama das negociações da campanha salarial que a Federação está intermediando com o Ministério do Planejamento e informou que, no dia 7 de maio, haveria reunião para tratar de salário e da carreira dos policias federais. Leal falou do intenso trabalho realizado nos gabinetes, em Brasília, e da necessidade das entidades manterem a pressão na capital federal, junto aos parlamentares de seus estados. Leal reafirmou o posicionamento da Federação contra a PEC 412. O diretor jurídico da Fenapef, Adair Ferreira explicou a situação, na Justiça, em favor da categoria e falou sobre o pagamento da indenização de fronteira, por parte do Governo Federal.
Ao fim do evento, o Sinpef/MS homenageou os policiais que se aposentaram, em abril deste ano: Carlos Eduardo Rodrigues Cunha, Lincoln Natel da Cruz, Rubênio Silvério Marcelo, Francisco de Oliveira Moares e Amilson Ferreira Torres. A reverência teve a participação do deputado estadual Amarildo Cruz, do presidente da Fenapef, Jones Borges Leal, do presidente do Sinpef/GO, Ivo Arruda Filho, do presidente do Sinpef/MT, Erlon Brandão e dos familiares dos homenageados. Após a cerimônia, o Sindicato do Mato Grosso do Sul ofereceu um churrasco para a confraternização. O presidente do sindicato, Jorge Caldas agradeceu todos os colegas que estiveram no evento e disse que a iniciativa é uma maneira de honrar e agradecer aos colegas pelos anos dedicados à corporação.