PF prende acusado de ser operador da Engevix em fraude na Petrobras
Data: 22/05/15
O empresário Milton Pascowitch é acusado intermediar contratos fraudulentos entre a Engevix e a Petrobras e utilizar obras de arte para lavar dinheiro oriundo de propina
A Polícia Federal (PF) prendeu nesta quinta-feira 21, em São Paulo, o empresário Milton Pascowitch, acusado de envolvimento em fraudes na Petrobras. A prisão de Pascowitch integra a 13ª fase da Operação Lava Jato, que cumpre mandados para investigar dois operadores financeiros que atuavam em conjunto com contratos firmados por empreiteiras com a Petrobras.
Além da prisão do empresário, a Polícia Federal também apreendeu 60 quadros e duas esculturas na casa de Pascowitch e de seu irmão, José Adolfo Pascowitch. As obras, segundo os agentes, eram usadas para lavar dinheiro oriundo do esquema de corrupção.
“Ele repassava recursos de corrupção para Renato Duque [ex-diretor da Petrobras] por meio do pagamento de obras de arte. Milton Pascowitch está envolvido no esquema de lavagem de dinheiro dessa forma e se vierem novas fases, isso vai ficar evidenciado", disse o delegado da PF Igor Romário de Paula.
Segundo ele, há contra o Milton Pascowitch – apontado como um dos operadores financeiros da organização criminosa que fraudava contratos entre empreiteiras e a Petrobras – “farta documentação” que comprova o uso de obras de arte como pagamento de propina.
De acordo com procurador da República Carlos Fernando de Lima, Milton Pascowitch foi citado diversas vezes pelo ex-vice-presidente da empreiteira Engevix Gerson Almada, em delação premiada, como intermediário do pagamento de valores do esquema de corrupção na Petrobras para o Partido dos Trabalhadores e para o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, que cumpre prisão domiciliar no Rio de Janeiro. “Nesse sentindo, não temos claro o que Gerson Almada chama de Partido dos Trabalhadores, ou quem eram essas pessoas dentro do partido que recebiam os recursos. Nesse momento, o único vinculo claro é com a empresa [de consultoria] JD [do ex-ministro José Dirceu]”, disse Lima.
O procurador acrescentou que o pedido de prisão preventiva do Pascowitch foi motivado pela “reiteração” das atividades criminosas investigadas mesmo depois do início da Lava Jato. Pascowitch é dono da Jamp Engenheiros Associados Ltda, e considerado um dos 11 operadores do esquema na Diretoria de Serviços da Petrobras, comandada na época por Renato Duque.
Neste momento, Pascowitch está preso preventivamente e aguarda para ser levado à Superintendência da PF em Curitiba, onde estão concentradas as investigações sobre o caso.
Além das obras de arte, também foram aprendidos hoje na 13ª fase da Lava Jato, documentos, carros e mídias em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Henry Hoyer de Carvalho, citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef como um dos operadores do esquema, foi preso hoje porque os agentes da PF localizaram na casa dele, onde era cumprido um dos mandados de busca e apreensão, uma arma de porte restrito sem documentação.
A Polícia Federal cumpriu seis mandados judiciais, sendo quatro de busca e apreensão - um no município mineiro de Itanhandu, um no Rio de Janeiro e dois em São Paulo - um de condução coercitiva, cumprido em São Paulo, e um de prisão preventiva, também na capital paulistana.
A operação apura ainda superfaturamento de contratos da estatal, pagamento de propina a agentes e partidos políticos, além de fraudes em contratos de publicidades de órgãos públicos.
A Polícia Federal (PF) prendeu nesta quinta-feira 21, em São Paulo, o empresário Milton Pascowitch, acusado de envolvimento em fraudes na Petrobras. A prisão de Pascowitch integra a 13ª fase da Operação Lava Jato, que cumpre mandados para investigar dois operadores financeiros que atuavam em conjunto com contratos firmados por empreiteiras com a Petrobras.
Além da prisão do empresário, a Polícia Federal também apreendeu 60 quadros e duas esculturas na casa de Pascowitch e de seu irmão, José Adolfo Pascowitch. As obras, segundo os agentes, eram usadas para lavar dinheiro oriundo do esquema de corrupção.
“Ele repassava recursos de corrupção para Renato Duque [ex-diretor da Petrobras] por meio do pagamento de obras de arte. Milton Pascowitch está envolvido no esquema de lavagem de dinheiro dessa forma e se vierem novas fases, isso vai ficar evidenciado", disse o delegado da PF Igor Romário de Paula.
Segundo ele, há contra o Milton Pascowitch – apontado como um dos operadores financeiros da organização criminosa que fraudava contratos entre empreiteiras e a Petrobras – “farta documentação” que comprova o uso de obras de arte como pagamento de propina.
De acordo com procurador da República Carlos Fernando de Lima, Milton Pascowitch foi citado diversas vezes pelo ex-vice-presidente da empreiteira Engevix Gerson Almada, em delação premiada, como intermediário do pagamento de valores do esquema de corrupção na Petrobras para o Partido dos Trabalhadores e para o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, que cumpre prisão domiciliar no Rio de Janeiro. “Nesse sentindo, não temos claro o que Gerson Almada chama de Partido dos Trabalhadores, ou quem eram essas pessoas dentro do partido que recebiam os recursos. Nesse momento, o único vinculo claro é com a empresa [de consultoria] JD [do ex-ministro José Dirceu]”, disse Lima.
O procurador acrescentou que o pedido de prisão preventiva do Pascowitch foi motivado pela “reiteração” das atividades criminosas investigadas mesmo depois do início da Lava Jato. Pascowitch é dono da Jamp Engenheiros Associados Ltda, e considerado um dos 11 operadores do esquema na Diretoria de Serviços da Petrobras, comandada na época por Renato Duque.
Neste momento, Pascowitch está preso preventivamente e aguarda para ser levado à Superintendência da PF em Curitiba, onde estão concentradas as investigações sobre o caso.
Além das obras de arte, também foram aprendidos hoje na 13ª fase da Lava Jato, documentos, carros e mídias em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Henry Hoyer de Carvalho, citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef como um dos operadores do esquema, foi preso hoje porque os agentes da PF localizaram na casa dele, onde era cumprido um dos mandados de busca e apreensão, uma arma de porte restrito sem documentação.
A Polícia Federal cumpriu seis mandados judiciais, sendo quatro de busca e apreensão - um no município mineiro de Itanhandu, um no Rio de Janeiro e dois em São Paulo - um de condução coercitiva, cumprido em São Paulo, e um de prisão preventiva, também na capital paulistana.
A operação apura ainda superfaturamento de contratos da estatal, pagamento de propina a agentes e partidos políticos, além de fraudes em contratos de publicidades de órgãos públicos.