Fenapef reitera seu compromisso com a valorização profissional

Data: 15/12/15


Atualmente centenas de papiloscopistas policiais federais estão com suas vidas profissionais na berlinda, pois enquanto se dedicam diariamente no exercício das atribuições de Papiloscopia, está ocorrendo o planejamento de extinção dos seus cargos nos bastidores do edifício-sede da Polícia Federal.

 

O cargo de PPF, antes denominado datiloscopista, teve sua atribuição técnico-científica criada pelo Decreto Federal n. 56.510/65, há 50 anos, que criou o Instituto Nacional de Identificação e sua Seção de Perícias e Estudos. Desde então houve uma evolução natural do cargo, com a previsão do nível superior através da Lei n. 9266/96 e concursos públicos que exigem em nível acadêmico conhecimentos de biologia, física e química.

 

Apesar da estatística oficial que comprova a elaboração anual de milhares de laudos oficiais, que identificam a autoria de crimes através das papilas dérmicas, em recentes reuniões a Direção Geral da PF tem expressado sua vontade de extinguir o cargo de papiloscopista, e provavelmente extirpar sua atividade pericial, contestada historicamente por associações de peritos em todo o país.

 

A extinção do cargo é vista como uma manobra confortável para anular os efeitos de uma Ação Civil Pública que obriga a União a reconhecer o papiloscopista policial federal como uma espécie de perito oficial, no sentido de especialista em determinada área científica. Tal medida judicial foi promovida pelo Ministério Público Federal como forma de evitar o questionamento dos milhares de laudos papiloscópicos emitidos anualmente no âmbito da PF.

 

A Federação Nacional dos Policiais Federais reafirma seu compromisso com a valorização profissional de todos os agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal, e defende que num país democrático todos servidores devem ser ouvidos, não admitindo o retrocesso institucional em hipótese alguma.

 

 

Federação Nacional dos Policiais Federais

OUTRAS NOTÍCIAS

Levantamento alerta para direitos do servidor público estudante

1ª Turma mantém júri do caso Villela

Agente da PF ganha direito de remoção após ser vítima de assédio

Texto da reforma da Previdência é aprovado na CCJ