Declaração contra Senador Randolfe Rodrigues é arquivada

Data: 04/01/16

Na última semana, o nome do Senador Randolfe Rodrigues foi citado em rede nacional, por um funcionário do doleiro Alberto Youssef, delator da Operação Lava Jato, que afirmou que o parlamentar teria recebido R$ 200 mil de propina de uma empresa de engenharia.

Tal acusação infundada foi arquivada em julho de 2015, pela Procuradoria Geral da República, por total inexistência de materialização de prova. Segundo Randolfe, que procurou a PGR para esclarecimentos a respeito das notícias, “os agentes públicos que ouviram o funcionário em depoimento perceberam que as declarações eram desconectadas do que ele falava, como que plantadas”.

Em contato com a Federação Nacional dos Policiais Federais, o parlamentar afirma que continuará ao lado da justiça. “O ponto é: por que um depoimento prestado em julho de 2015, é divulgado agora, com omissão do arquivamento? Pelos ataques que, hoje, sofro nas redes sociais, derivados de meu posicionamento político contra a corrupção e pela melhoria do sistema de investigação criminal, mas que são muito inferiores ao grande apoio que recebo, aviso que não me intimidarei e continuarei do lado da justiça".

O presidente da Fenapef, Luís Antônio Boudens, afirma que a Fenapef está empenhada em investigar quem teria interesse em atacar o Senador dessa forma, já que o trabalho dele na modernização do modelo de investigação dentro do parlamento tem sido árduo.

Em sua Fanpage no Facebook, Randolfe afirma que o objetivo das declarações não passa de “calúnia focada na tentativa de desmoralizar a minha pessoa e desqualificar a operação ‘Lava-Jato’. A Lava-Jato vai seguir seus trabalhos e chegar a todos os culpados e eu vou continuar na minha vida pública como sempre fiz: de cabeça erguida e sem medo de combater a corrupção”, finaliza.

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