Relator do Orçamento diz que PF gastou abaixo do previsto em 2015

Data: 08/01/16

Em mais um capítulo da troca de acusações gerada pelo corte nos gastos da Polícia Federal previstos para 2016, o relator-geral do orçamento no Congresso, deputado Ricardo Barros (PP-PR), afirmou que a PF gastou o orçamento abaixo do que poderia em 2015, com 74% dos recursos destinados a "administração da unidade e manutenção de transporte".

Procurada, a PF não se manifestou até a publicação deste texto. Em nota divulgada na quarta-feira (6), a PF informou que um corte de R$ 151 milhõesocorreu "por parte do relator do projeto da Lei Orçamentária Anual" e que o diretor-geral do órgão, Leandro Daiello, "reuniu-se com o secretário-executivo do Ministério da Justiça, que já solicitou ao Ministério do Planejamento a reposição no orçamento, para que não ocorra nenhum prejuízo às operações e projetos de melhoria e desenvolvimento da PF".

"O orçamento da Polícia Federal não é o problema, [o problema] é a execução orçamentária", rebateu o parlamentar em entrevista à Folha. Barros afirmou que os números da execução lhe foram repassados pela consultoria do Orçamento na Câmara.

Em nota, o deputado manifestou "estranheza" sobre "a intempestividade, a insistência e a forma espetaculosa" que a ADPF (Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal) "tem discutido os cortes efetuados após a proposta orçamentária para 2016 ser aprovada" no Congresso Nacional. A associação criticou o corte em nota e, nesta quinta, delegados divulgaram um manifesto com o mesmo objetivo.

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