Brasil e Paraguai impedem produção e tráfico de drogas na região de fronteira

Data: 25/07/16

 

819e784d-fae9-454a-a32b-4e5a3ac316e7Uma operação de 12 dias do governo paraguaio e a Polícia Federal do Brasil resultou na destruição de 162 hectares de cultivo de maconha, além da queimada de 67 mil quilos da planta que estavam prontos para comercialização na fronteira entre os dois países.

Os números foram anunciados na última sexta-feira (22) como resultado da “Operação Nueva Alianza XIII”, de combate à produção e tráfico de drogas na região de fronteira com o Paraguai. No total, a operação impediu a circulação de 553 mil quilos de maconha, o equivalente a cerca de U$ 16 milhões.

Os dados foram anunciados em conjunto pelo ministro da Justiça e Cidadania do Brasil (MJC), Alexandre de Moraes, e o ministro da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad), Hugo Quintana, em Pedro Juan Caballero/Amambay, no Paraguai.

Durante a operação também foram destruídos 103 acampamentos, 38 prensas e 350 quilos de sementes a serem usadas para plantação.

Reforço presencial

Alexandre de Moraes disse que uma das prioridades do governo é o combate a crimes transnacionais, e avaliou que a operação realizada no local “é muito mais eficiente para que possamos erradicar as drogas já na fase de plantação”.

Histórico

A operação conjunta entre os dois países (Nueva Alianza) começou em agosto de 2013. Ao todo, as ações destruíram 2,2 mil hectares de cultivo de maconha no Paraguai, o que representaria uma produção de 6,8 mil toneladas da erva. No total, foram destruídos 270,4 mil quilos de maconha prontas para a venda, dando um prejuízo total de 212,3 milhões de dólares ao narcotráfico, segundo a Polícia Federal.

Ainda de acordo com a PF, 80% da maconha produzida no Paraguai é destinada ao Brasil. Parte da operação foi custeada pelo Ministério da Justiça, enquanto as operações ficaram a cargo da Senad do Paraguai.

A PF avalia que a cada U$ 40 mil investidos em cerca de 10 dias de operação aérea e terrestre, a polícia consegue provocar um rombo aos grupos de narcotraficantes na ordem de U$ 7 milhões a U$ 9 milhões.

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