FENAPEF e SINDIPOL/DF participam do protesto nacional contra o PLP 257/2016

Data: 14/04/16

photo129656769540631698Os Diretores da Fenapef e do Sindipol/DF participaram do protesto contra o PLP 257/2016, que reuniu representações dos servidores públicos federais, estaduais e municipais nesta quarta-feira (13), na Esplanada dos Ministérios.

O protesto nacional prevê a paralisação geral em todos os serviços públicos, civis e militares, contra a tramitação do PLP 257/2016, que acaba com concursos públicos, congela salários, permite a terceirização generalizada e desmonta serviços públicos, além de alterar a Lei de Responsabilidade Fiscal, em prejuízo dos entes federativos.

Os representantes de oito centrais sindicais que participaram do ato fizeram discursos em frente ao Ministério da Fazenda e seguiram em direção ao Congresso Nacional. Com faixas e palavras de ordem com o tema “não vai ter golpe contra o servidor”, queimaram um boneco e um caixão com coroa de flores, simbolizando “a morte” da proposta e a retirada do pedido de regime de urgência na tramitação do projeto.26430738695_2261fdcb66_o

O vice-presidente da Fenapef e presidente do Sindipol/DF, Flávio Werneck, enfatizou em seu discurso que a renegociação dos débitos sufoca os estados e com isso deixa ainda mais incerta a situação futura dos servidores . Segundo ele, “A saída para crise econômica não é fazer o trabalhador pagar a conta. Basta o governo taxar o lucro dos bancos e o capital especulativo e o Banco Central baixar os juros de 13% para 10%”.

Na última semana a diretoria da FENAPEF emitiu uma Nota Oficial repudiando o texto do projeto. “A FENAPEF entende que o PLP 257/16 prejudica o funcionamento do serviço público e é extremamente nocivo a todos os servidores públicos do país, pois estes não podem pagar a conta como se fossem os responsáveis pela crise econômica nacional”, afirmou Luís Boudens, presidente da Fenapef.

Se aprovado, o projeto trará a todos os servidores públicos grandes prejuízos, como o aumento da contribuição do INSS o que reduz os salários em 3%, congelamento de salários entre outros prejuízos.

O protesto continua na data hoje. Na parte da manhã, ocorreu o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa dos Serviços Públicos, no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados.

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